Bloomberg — A varejista Hennes & Mauritz (H&M) interrompeu as vendas de sua coleção de Justin Bieber, depois que o cantor acusou a empresa de vender roupas com sua marca, letras e fotos sem o seu consentimento.
“A H&M seguiu todos os procedimentos de aprovação adequados, mas em respeito à colaboração e a Justin Bieber, removemos as roupas (das lojas)”, disse um porta-voz em comunicado nesta quarta-feira (21).
As roupas que causaram a raiva do cantor incluíam moletons e camisetas relacionados a ele. A H&M não deu detalhes sobre o impacto financeiro de sua decisão de retirar os produtos ou quanto estoque tinha. A varejista já vendeu mercadorias da turnê de Bieber algumas vezes, há alguns anos.
Bieber publicou uma mensagem no Instagram na segunda-feira (19) classificando as peças de “lixo”. O cantor disse que “não aprovou” a coleção e pediu a seus seguidores para não comprá-la.
A H&M já enfrentou escândalos no passado. A varejista teve que fechar algumas lojas na África do Sul em 2018 em meio a protestos contra um anúncio que mostrava uma criança negra modelando um moletom com o texto “macaco mais legal da selva”. Tirou a roupa das lojas e se desculpou.
A varejista tem sofrido com vendas fracas ultimamente, buscando lidar com a inflação alta e a demanda instável do consumidor. A administração pretende dobrar as vendas até 2030.
Veja mais em Bloomberg.com
Leia também
‘Swiftonomics’: O que Taylor Swift ensina sobre a economia dos Estados Unidos
Herdeiro da Ferrari cria plano de sucessão de bilhões em supercarros
© 2022 Bloomberg L.P.