Bloomberg Línea — A Copa do Mundo do Catar chega ao fim neste domingo (18) com a disputa do título entre Argentina e França. Uma das duas seleções se tornará tricampeã. Para a seleção brasileira e seus milhões de torcedores, sobrou a decepção com a eliminação nas quartas-de-final para a Croácia. E para o Catar, que abrigou o maior evento esportivo do mundo, qual será o saldo depois que tudo acabar?
Para realizar a Copa do Mundo, o governo do Catar realizou um investimento estimado em US$ 240 bilhões (mais de R$ 1,2 trilhão) desde que foi anunciado como sede há mais de uma década, em 2010.
O investimento do pequeno país do Golfo Pérsico (tamanho equivalente a cerca de metade da área do estado de Sergipe, o menor do Brasil) foi tão grande que supera o valor gasto por todos os países que foram sede das oito Copas do Mundo anteriores - desde a da Itália em 1990 -, multiplicado por quatro.
Isso incluiu a construção de oito estádios, contando o Lusail, palco da final no domingo, além de um novo aeroporto, um sistema de metrô e até mesmo uma cidade inteira ao norte de Doha, capital do país. Esse projeto massivo de infraestrutura atraiu milhares de trabalhadores de outros países.
E isso reforça a pergunta: o que o Catar realmente ganhou ao sediar a Copa do Mundo?
Conheça a resposta no primeiro vídeo do Loop, o canal que explica como o dinheiro move o mundo.
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