Plano estratégico da Petrobras, OPA da Getnet e a agenda da semana na bolsa

Discussão na estatal acontece em meio à transição de governo, enquanto o presidente eleito decide quem ficará no comando da companhia

Sede da Petrobras no Rio de Janeiro: pressão do governo pelo aumento dos investimentos
Por Taís Fuoco e Raphael Almeida Dos Santos
27 de Novembro, 2022 | 10:10 AM

Bloomberg — O conselho da Petrobras (PETR4; PETR3) se reúne para definir o plano estratégico da companhia, que deve ser detalhado no dia seguinte com analistas e investidores no ‘Petrobras Day’. A discussão acontece em meio à transição de governo, enquanto a equipe do Presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva debate quem deve comandar a estatal, quais ativos ela deve vender e qual deve ser sua política de preços de combustíveis.

A semana

  • 29/novembro: Embraer (EMBR3) tem reunião pública com investidores e Apimec
  • 30/novembro: Petrobras discute novo plano estratégico em reunião de conselho
  • 30/novembro: ‘Klabin Day’ (KLBN11) da empresa com analistas e investidores
  • 30/novembro: ‘Camil Day’ (CAML3) da empresa com analistas e investidores
  • 01/dezembro: 'Petrobras Day' da empresa com analistas e investidores
  • 01/dezembro: Itaúsa promove encontro com analistas e investidores em parceria com Apimec
  • 01/dezembro: Controlador Santander promove OPA para fechamento do capital da Getnet
  • 01/dezembro: Oi faz segunda convocação para AGE para discutir agrupamento de ações
  • 01/dezembro: Vencimento de opções sobre índice Brasil-50 na B3

Planos de privatizar

O Estado do Paraná quer pulverizar o capital da Copel por meio de uma oferta de ações, segundo comunicado da própria companhia. O Estado quer ficar com uma fatia não inferior a 15% do capital, segundo carta do governador Ratinho Júnior à Copel. A Assembleia Legislativa do Paraná aprovou o projeto de lei em 24 de novembro.

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Pátria perto de venda de R$ 10 bi

O fundo de investimento Pátria deve anunciar em breve a venda da Odata, empresa de data center fundada em 2015, segundo o Estado de S. Paulo. O negócio deve ser fechado por cerca de R$ 10 bilhões. A Scala (do fundo americano Digital Bridge) chegou a analisar a transação, mas não topou o preço do ativo, segundo a reportagem, citando fontes que falaram sob anonimato.

Quer vender mais

A Enel avalia a possibilidade de alienar o controle da Companhia Energética do Ceará (Coelce), segundo fato relevante da própria distribuidora cearense citando o Plano Industrial da Enel para o período 2023-2025. A Enel já vendeu outros 2 ativos no país este ano, a distribuidora Celg-D, comprada pela Equatorial Energia, e a Termofortaleza, comprada pela Eneva.

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