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TSE nega ação do PL para anular urnas

Também no Breakfast: As estratégias do BofA para 2023, o pedido de desculpa de um dos maiores fundos do Vale do Silício e Taylor Swift ensina sobre a economia dos EUA

24 de Novembro, 2022 | 07:28 AM
Tempo de leitura: 4 minutos

Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia e ótima leitura!

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, negou o pedido do PL e do presidente Jair Bolsonaro que buscava anular parte das urnas usadas nas eleições alegando haver “inconsistência”.

A decisão inclui também uma multa de R$ 22,9 milhões por litigância de má-fé. Moraes também determinou a suspensão imediata e bloqueio dos fundos partidários da coligação até o pagamento da multa.

O ministro solicitou ainda que a Corregedoria-Geral Eleitoral apure a responsabilidade do presidente do partido Valdemar da Costa Neto sobre eventual “desvio de finalidade” no uso do Fundo Partidário e possível crime eleitoral com a finalidade de “tumultuar” o regime democrático.

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O pedido de anulação das urnas, que poderia reverter o resultado do pleito, foi feito pelo PL ao TSE na terça-feira (22). Em resposta, o ministro Alexandre de Moraes solicitou que o partido refizesse o pedido em 24 horas, incluindo o pedido de anulação das urnas também no primeiro turno, mas o PL reiterou na tarde de ontem que o TSE considerasse a ação inicial.

Leia também: Bolsonaro e seguidores estão diante de impasse, diz cientista político

Ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Foto: Gustavo Minas/Bloomberg

No Radar

Os investidores em atividade nesta jornada ponderam a perspectiva de aumento mais modesto do juro nos Estados Unidos em dezembro após a ata do Federal Reserve (Fed) mostrar maior consenso nesse sentido entre os membros do comitê de política monetária. O dia de Ação de Graças nos Estados Unidos limita as negociações no mercado financeiro global, com as transações à vista no mercado de ações e de títulos norte-americanos retornando somente durante a manhã de sexta-feira.

🎄 Dezembro mais suave. Conforme o conteúdo da minuta do Fed, a maioria dos integrantes da autoridade monetária concorda que reduzir o ritmo de alta seria importante para acompanhar os efeitos do aperto na economia. Com isso, o mercado firma aposta em alta de 0,50 ponto porcentual no dia 14 de dezembro. Os integrantes ainda divergem, no entanto, sobre até onde subir a taxa para controlar a inflação. Hoje é o Banco Central Europeu (BCE) que divulga a ata de novembro.

👷🏼 Incentivo para ir embora. A Foxconn, maior fabricante de iPhones na China, está oferecendo US$1.400 para cada trabalhador que decidir sair da empresa, como uma ajuda para voltarem para casa. A iniciativa poderia apaziguar o ânimo dos operários descontentes com o confinamento e, ao mesmo tempo, afastar os recém-contratados que estariam liderando os protestos violentos em Zhengzhou.

🛢️ Teto para o petróleo. O limite para o preço do petróleo russo em discussão pela União Europeia está acima do esperado e pode tornar inócuo o objetivo de punir a Rússia pela guerra contra a Ucrânia. O preço fixado para as exportações marítimas do produto russo deve se estabelecer entre US$ 65 a US$ 70 por barril, bem acima das apostas do mercado, uma vez que a cotação já vem caindo ante o cenário econômico global mais restritivo. Há pouco o contrato de WTI era negociado ao redor de US$ 77.

Os mercados esta manhã
🟢 As bolsas ontem (23/11): Dow Jones Industrials (+0,28%), S&P 500 (+0,59%), Nasdaq Composite (+0,99%), Stoxx 600 (+0,60%), Ibovespa (-0,18%)

As bolsas norte-americanas fecharam com ganhos após a ata do Fed confirmar a perspectiva de que uma redução do ritmo de alta das taxas de juros seria recomendável na opinião da maioria de seus integrantes. Os dirigentes discutiram ainda o fator de atraso na transmissão dos efeitos do aperto monetário sobre a economia e que uma elevação gradual da taxa permitiria ao Fed julgar melhor seus resultados.

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Agenda

Esta é a agenda prevista para hoje:

Feriado: EUA (Dia de Ação de Graças)

• Europa: Reino Unido (Índice CBI de Tendências Industriais/Nov); Alemanha (Índice Ifo de Clima de Negócios/Nov); França (Indicador de Atividade Empresarial)

• Ásia: Japão (Índice de Indicadores Antecedentes, IPC de Tóquio/Nov)

• América Latina: México (IPC/Nov, Ata da reunião de Política Monetária); Brasil (IPCA-15, Confiança do Consumidor/Nov); Argentina (Vendas no Varejo/3T22)

• Bancos centrais: BCE divulga Atas da Reunião de Política Monetária; Discursam Luis de Guindos e Isabel Schnabel (BCE), Catherine Mann, David Ramsden e Huw Pill (BoE); México divulga Ata da reunião de Política Monetária

📌 Para amanhã:

• Feriado: EUA (Dia de Ação de Graças); Alemanha (PIB/3T22, Clima do Consumidor-GfK/Dez); França e Itália (Confiança do Consumidor/Nov)

Destaques da Bloomberg Línea:

Bitcoin a US$ 5 mil ou US$ 1 milhão? Crise em criptos amplifica incertezas

As principais estratégias do BofA para as ações no próximo ano

Por que a gestora brasileira Galapagos quer abrir um fundo hedge nos EUA

E mais na versão e-mail do Breakfast:

• Também é importante: Credit Suisse sofre resgates de US$ 88 bilhões de clientes diante de crise | Equipe de Lula espera enviar PEC da Transição ao Senado até sexta-feira | Um dos maiores fundos do Vale do Silício pede desculpas por investir na FTX

• Opinião Bloomberg: ‘Alexa, por que você não é tão lucrativa?’

• Pra não ficar de fora: ‘Swiftonomics’: O que Taylor Swift ensina sobre a economia dos Estados Unidos

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