Ações da Ásia avançam com otimismo após ata do Federal Reserve

Ações australianas abriram em alta e os futuros de ações do Japão e Hong Kong indicam um segundo dia de ganhos para a região

Por

Bloomberg — As ações asiáticas devem avançar na quinta-feira (24), depois que a ata da última reunião do Federal Reserve mostraram apoio à redução gradual dos aumentos das taxas de juros.

As ações australianas abriram em alta e os futuros de ações do Japão e Hong Kong indicam um segundo dia de ganhos para a região. O S&P 500 fechou em uma máxima de dois meses na quarta-feira antes do feriado de Ação de Graças, que terá mercados fechados amanhã (24).

Os rendimentos dos títulos do Tesouro caíram e o dólar caiu para a mínima de três meses. O dólar manteve a queda no início do pregão asiático.

A ata da reunião do Fed do início deste mês indicou que várias autoridades apoiaram a necessidade de moderar o ritmo dos aumentos de juros, mesmo quando alguns enfatizaram a necessidade de uma taxa terminal mais alta.

Isso acrescenta peso às expectativas de que o banco central aumentará as taxas em 50 pontos-base no próximo mês, encerrando uma série de altas de 75 pontos-base. Os dados de quarta-feira também mostraram que a atividade comercial dos Estados Unidos se contraiu e os pedidos de desemprego aumentaram à medida que a economia esfria.

O petróleo caiu para perto de uma baixa de dois meses, com os traders avaliando um teto de preço acima do esperado para o petróleo bruto russo e um aumento nos produtos dos EUA.

Enquanto isso, o impacto negativo do aumento dos casos de covid-19 na China pode ser atenuado por sinais de novos estímulos monetários. Comentários oficiais transmitidos na quarta-feira indicaram que o Banco Popular da China permitiria que os bancos reduzissem as reservas de capital para estimular o crescimento.

A política zero Covid da China teve “um efeito significativo sobre o consumo”, enquanto a crise imobiliária está “afetando o investimento no setor e os promotores imobiliários”, disse Gita Gopinath, primeiro vice-diretor administrativo do Fundo Monetário Internacional, em entrevista à Bloomberg TV.

Veja mais em Bloomberg.com

Leia também

‘Swiftonomics’: O que Taylor Swift ensina sobre a economia dos Estados Unidos

Estes são os principais desafios para a economia da China segundo o FMI