Bloomberg — O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ofereceu o estado do Pará como próxima sede da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP30, que acontece em 2025, e destacou a importância da floresta amazônica em um discurso durante a COP27 no Egito.
Durante a campanha, Lula prometeu reduzir o desmatamento da floresta tropical a zero e proteger os povos indígenas que vivem lá, em contraste com o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tem sido alvo de reprovação internacional por afrouxar a legislação e as agências de vigilância destinadas a proteger a Amazônia.
O líder de esquerda também disse que fará compromissos voluntários para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Em troca, ele pedirá às nações ricas que doem mais fundos para a proteção não apenas da Amazônia, mas de todas as florestas tropicais remanescentes, a maioria delas no Brasil, Indonésia e Congo. Um passo fundamental será o renascimento do Fundo Amazônia mantido por nações ricas como Noruega e Alemanha e que foi congelado em 2019 quando Bolsonaro mudou a governança do país.
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