Bloomberg — A temporada de balanços corporativos do terceiro trimestre no Brasil entra na reta final, com as divulgações de empresas como Embraer (EMBR3), Ânima (ANIM3), Dotz (DOTZ3) e Localiza (RENT3) na segunda-feira (14).
Entre os destaques da semana, a Eneva (ENEV3) reúne debenturistas para pedir waiver de indicador financeiro na quinta-feira (17), enquanto a Oi (OIBR3) reúne acionistas para votar um Agrupamento de ações na sexta (18).
Confira, a seguir, a agenda da semana:
- Segunda-feira (14): Ânima, Banrisul (BRSR6), Cruzeiro do Sul (CSED3), Dotz, Embraer, EspaçoLaser (ESPA3) e Localiza divulgam resultados trimestrais;
- Terça-feira (15): Feriado da Proclamação da República, mercados fechados no Brasil;
- Quarta-feira (16): Nada previsto até o momento;
- Quinta-feira (17): Eneva convoca debenturistas para assembleia em que pede ‘waiver’ em caso de descumprimento de índice financeiro até 30 de junho de 2024;
- Sexta-feira (18): Oi (OIBR3) reúne acionistas em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) para discutir agrupamento de ações;
- Sexta-feira (18): CPFL Comercialização de Energia Cone Sul realiza OPA para adquirir ações da Companhia Estadual de Transmissão de Energia Elétrica (CPFL-T) e a migração do seu registro de categoria “A” para “B”;
Corretora à venda
A Rede D’Or (RDOR3) tem conversado com possíveis interessados na sua operação de corretagem de seguros, disse o jornal Valor Econômico citando fontes próximas ao assunto. As negociações encontram alguma resistência no preço pedido pela companhia, no patamar de R$ 1 bilhão, segundo a reportagem. A venda poderia facilitar a aprovação do Cade à fusão com a SulAmérica (SULA11). O acordo foi aprovado sem restrições pela superintendência do Cade, mas o tribunal do órgão pode rever a decisão.
Sem projeções
A Natura (NTCO3) decidiu deixar de divulgar projeções como receita líquida, margem do lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês), índice de endividamento, além de sinergias com a Avon. A empresa teve um prejuízo líquido superior às estimativas no 3º trimestre, de R$ 559,8 milhões, contra um lucro líquido de R$ 272,9 milhões no mesmo período do ano passado. Em outubro, a companhia divulgou que fará estudos para um potencial IPO da Aesop, marca de negócios de luxo e bem-estar da companhia.
Gado de fazenda ilegal
A JBS (JBSS3) confirmou dados de uma investigação apontando que a empresa comprou milhares de bovinos diretamente de fazendas desmatadas ilegalmente na Amazônia. A informação veio de relatório publicado pelo Greenpeace e a Repórter Brasil. A Minerva também teria comprado um volume menor de gado de uma dessas mesmas fazendas, segundo o relatório. De acordo com a JBS, a compra foi possível porque alguns de seus funcionários participaram da fraude na escolha da fazenda. A Minerva disse que investiga como as compras teriam acontecido.
Veja mais em Bloomberg.com
Leia também:
Credit Suisse: as alternativas para levantar bilhões em capital até 2024
©2022 Bloomberg L.P.