Tim apresenta crescimento no trimestre e quer 5G integrado até 2023

Companhia registrou receita líquida 24,4% maior do que o terceiro trimestre do ano passado, chegando a R$ 5,6 bilhões

TIM Telecom Italia
08 de Novembro, 2022 | 01:28 PM

Bloomberg Línea — A Tim (TIMS3) apresentou resultados referentes ao terceiro trimestre nesta segunda-feira (7) com receita líquida 24,4% maior na comparação anual, chegando a R$ 5,6 bilhões. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) alcançou os R$ 2,7 bilhões, um aumento de 24,5% no mesmo período, em linha com a expectativa do mercado.

A companhia afirma que os números foram “fortes em todas as linhas, resultando em uma rentabilidade sólida”. A cobertura 5G no Brasil foi destaque nos resultados, após a Tim explicar que a integração com a Oi teve a fase roaming-like concluída e que houve a migração de 2,5 milhões de clientes para a rede.

Na teleconferência de resultados, a Tim disse que pretende completar a integração do 5G no começo de 2023 e que o consumidor que o utiliza está duas vezes mais satisfeito do que o que usa o 4G.

A companhia, ainda falando sobre a conectividade, também destacou esforços em ESG, citando a parceria com a ONG Gerando Falcões, que teve a primeira favela com rede 5G, na Favela Marte, em São Paulo.

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Para a XP Investimentos, a recomendação é de compra para os papéis da Tim, com preço-alvo de R$ 22 até o final de 2022, colocando como destaques positivos os números da receita de serviços móvel (RSM), que totalizou R$ 5,2 bilhões no terceiro trimestre, aumento de 25,8% ano a ano, e também da receita de telefonia fixa, que subiu 8,5%.

A Genial Investimentos também recomenda a compra dos ativos, com preço-alvo de R$ 18, um potencial de alta de 32,65% em relação aos atuais R$ 13,57. Mas, a corretora faz uma ressalva. “Ainda que enxerguemos a Tim como uma companhia sólida, entregando uma geração de caixa robusta no terceiro trimestre, acreditamos que a mesma não fez uma boa gestão das obrigações inerentes a aquisição da Oi, nesse trimestre, como a Vivo e também não nos parece possuir o mesmo nível de potencial de conversão de um número relevante da base de clientes do pré-pago para o pós que a vemos na concorrente”, afirmaram os analistas.

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Tamires Vitorio

Jornalista formada pela FAPCOM, com experiência em mercados, economia, negócios e tecnologia. Foi repórter da EXAME e CNN e editora no Money Times.