Elon Musk, homem mais rico do mundo, perde quase metade da fortuna em 1 ano

Em 2021, patrimônio líquido do bilionário alcançou pico de US$ 340 bilhões em meio ao preço recorde das ações da Tesla, que chegaram a US$ 410

Bilionário perdeu quase metade de sua fortuna
Por Nur Mustak
08 de Novembro, 2022 | 04:46 PM

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Bloomberg — Enquanto Elon Musk lida com sua mais nova aquisição, o Twitter (TWTR), o patrimônio líquido do bilionário despenca, caindo quase pela metade em relação ao pico do ano passado.

As ações da Tesla (TSLA), montadora de carros elétricos que compreende a maior parte de sua fortuna, chegaram a ser negociadas a US$ 186,75 nesta terça-feira (8), com os investidores questionando se o bilionário está exagerando ao fazer parte de muitos negócios ao mesmo tempo. Na bolsa de Nova York, as ações da Tesla caem 45% no acumulado do ano, ante queda de 19% do índice S&P 500 e baixa de 32% do Nasdaq 100, pesado em tecnologia.

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Musk perdeu cerca de US$ 92 bilhões de sua fortuna este ano – mais do que todas as pessoas monitoradas pelo Índice Bloomberg Billionaires –, e agora vale US$ 177 bilhões.

Embora ainda seja a pessoa mais rica do mundo, sua riqueza caiu desde a máxima de US$ 340 bilhões alcançada há apenas um ano, quando o preço das ações da Tesla atingiu um recorde de US$ 410.

Musk, 51, completou sua aquisição do Twitter em 27 de outubro e não perdeu tempo para repaginar a empresa, demitindo cerca da metade dos funcionários da empresa de São Francisco – recontratando parte deles posteriormente. Empresas como a General Motors (GM) e a Volkswagen disseram que estão suspendendo a publicidade paga no site até que possam avaliar melhor como a plataforma mudará sob a liderança de Musk.

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Enquanto isso, a Tesla está com dificuldades em meio às pressões econômicas em seu mercado mais importante fora dos Estados Unidos, fechando recentemente o Beijing showroom, seu carro-chefe, e baixando os preços dos automóveis em toda a China.

Em outubro, a empresa relatou que o resultado do terceiro trimestre ficou aquém das estimativas dos analistas, com Musk reconhecendo a desaceleração na China e o efeito do aumento das taxas de juros no mundo.

“A demanda está um pouco mais complicada”, disse em uma teleconferência com analistas. Ele também afirnou que a Tesla “não está reduzindo a produção de nenhuma forma significativa, com ou sem recessão”.

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--Com a colaboração de Jack Witzig.

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