Investidor na América Latina, Tiger Global tem prejuízos em outubro

Hedge fund de Chase Coleman teve perdas de 54,6% em 2022 e deixou de capitalizar um aumento nas ações globais em outubro

Fundo de hedge da Tiger Global vem revisando seu portfólio após perdas recordes
Por Gillian Tan - Katherine Burton
07 de Novembro, 2022 | 07:45 PM

Bloomberg — A Tiger Global Management, empresa de Chase Coleman com vários investimentos em empresas de tecnologia na América Latina, registrou perdas de 5,4% no mês passado, deixando de capitalizar um aumento nas ações globais. Historicamente, as ações tendem a subir em outubro de anos de eleições de meio de mandato nos Estados Unidos.

A queda estende o declínio acumulado do hedge fund em 2022 para 54,6%, segundo pessoas familiarizadas com os resultados. O S&P 500 subiu 8% em outubro, seu segundo melhor mês em quase dois anos, e o MSCI All World Index avançou 6%.

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O fundo de hedge da Tiger Global vem revisando seu portfólio após perdas recordes. Depois de entrar em 2022 com muita exposição a ações, a empresa reduziu suas participações acionárias no primeiro trimestre e recentemente reduziu suas ações na China para uma porcentagem de um dígito.

A Coatue Management de Philippe Laffont, que também é investidora de startups em estágio avançado na América Latina, também perdeu o salto das ações no mês passado. O fundo ficou estável em outubro, deixando-o com queda de 19,3% no ano, de acordo com uma carta de investidor vista pela Bloomberg News. A empresa disse no mês passado que ainda tinha a maioria de seus ativos em dinheiro depois de reduzir sua exposição a ações no início deste ano.

Um representante da Tiger Global, com sede em Nova York, se recusou a comentar, enquanto a Coatue não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

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--Com assistência de Hema Parmar.

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