Bloomberg — Depois de demitir cerca de metade da equipe na sexta-feira (4) após a aquisição de US$ 44 bilhões de Elon Musk, o Twitter agora está entrando em contato com dezenas de funcionários que perderam o emprego e pedindo para que retornem.
Alguns dos que estão sendo solicitados a retornar foram demitidos por engano, de acordo com duas pessoas familiarizadas com o assunto ouvidas pela Bloomberg News. Outros foram demitidos antes que a gestão percebesse que seu trabalho e experiência podem ser necessários para construir os novos recursos que Musk prevê, disseram as pessoas, pedindo para não serem identificadas ao discutir informações privadas.
O Twitter demitiu cerca de 3.700 pessoas esta semana em um corte por e-mail como forma de reduzir custos após a aquisição de Musk, encerrada no final de outubro.
Muitos funcionários descobriram que perderam o emprego depois que o acesso a sistemas da empresa, como o e-mail e o aplicativo Slack, foi subitamente suspenso. Os pedidos de retorno dos funcionários demonstram o quão corrido e caótico foi o processo de demissão.
Um porta-voz do Twitter não respondeu a um pedido de comentário. O plano do Twitter de recontratar trabalhadores foi noticiado mais cedo pelo site Platformer.
“Em relação à redução da força do Twitter, infelizmente não há escolha quando a empresa está perdendo mais de US$ 4 milhões por dia”, escreveu Musk na sexta-feira em uma mensagem no Twitter.
O Twitter tem cerca de 3.700 funcionários restantes, de acordo com pessoas familiarizadas com o assunto. Musk está pressionando aqueles que permanecem na empresa a avançar rapidamente no desenvolvimento de novos recursos. Em alguns casos, os funcionários até dormiram no escritório para cumprir novos prazos.
No fim de semana, o Twitter lançou o novo plano de assinatura Twitter Blue, oferecendo um selo de verificação para qualquer usuário que pague US$ 8 por mês. A empresa também disse que em breve lançará outros recursos, incluindo a capacidade de postar vídeos mais longos e classificar respostas, menções e pesquisas por prioridade. A empresa também planeja reduzir a exibição de anúncios à metade.
O jornal New York Times informou no domingo que o Twitter adiará as mudanças nos selos de verificação até depois das eleições de meio de mandato, que ocorrem nesta terça-feira, depois que usuários e funcionários levantaram preocupações de que o plano poderia ser usado indevidamente para semear desinformação.
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