Airbnb tem crescimento de 33% em reservas na América Latina e receita recorde

Empresa teve 99,7 milhões de hospedagens reservadas no mundo no terceiro trimestre, pouco abaixo do esperado pelos analistas

Companhia disse que viu uma “resiliência contínua em alguns países, como México e Brasil, onde tanto as viagens domésticas quanto viagens do exterior continuam forte”
01 de Novembro, 2022 | 06:29 PM

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Bloomberg Línea — O Airbnb (ABNB), plataforma de hospedagens, disse que as “noites e experiências” reservadas pelo aplicativo na América Latina cresceram 33% no terceiro trimestre de 2022 em comparação com o mesmo período do ano passado.

A empresa disse que viu uma “resiliência contínua em alguns países, como México e Brasil, onde tanto as viagens domésticas quanto viagens do exterior continuam forte”. No mundo, a empresa teve 99,7 milhões de hospedagens reservadas no terceiro trimestre, pouco abaixo das 99,9 milhões esperadas pelos analistas.

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Mesmo assim, ações da plataforma caíam 9% no after-market. O Airbnb divulgou guidance de crescimento “moderado” para o quarto trimestre por conta de comportamentos diferentes de agendamentos em relação ao ano anterior, com as pessoas voltando para acomodações em cidades, que, normalmente têm taxas menores porque são acomodações menores.

O Airbnb teve uma receita recorde de US$ 2,9 bilhões no terceiro trimestre, crescendo 29% ano a ano. O lucro líquido do terceiro trimestre também foi recorde: US$ 1,2 bilhão, melhorando em US$ 380 milhões em comparação com o terceiro trimestre de 2021.

O aplicativo americano disse que no terceiro trimestre de 2022 entregou uma margem de lucro líquido de 42%, acima dos 37% no terceiro trimestre de 2021.

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O EBITDA ajustado do terceiro trimestre também foi recorde, US$ 1,5 bilhão, aumentando 32% se comparado ao US$ 1,1 bilhão no terceiro trimestre de 2021. A margem EBITDA ajustada foi de 51% no terceiro trimestre de 2022, acima dos 49% do mesmo período no ano passado.

“O terceiro trimestre foi nosso maior e mais lucrativo trimestre de todos os tempos, apesar dos ventos contrários geopolíticos e macroeconômicos”, disse o Airbnb, em carta aos acionistas.

“A demanda dos hóspedes continua forte. Acreditamos em novos tipos de hospedagem, incluindo estadias de longa duração e viagens, já que milhões de pessoas têm uma nova flexibilidade no local onde vivem e trabalham. Ao mesmo tempo, também vimos a recuperação das viagens urbanas e ao exterior, que compreendiam a grande maioria do nosso negócio antes da pandemia”.

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Isabela  Fleischmann

Jornalista brasileira especializada na cobertura de tecnologia, inovação e startups