Lira sobre vitória de Lula: ‘A vontade da maioria jamais deverá ser contestada’

Presidente da Câmara dos Deputados prega conciliação após resultado das urnas e defende a pacificação do país, em declaração minutos após o resultado do TSE

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São Paulo — A eleição de Lula (PT) como presidente do Brasil neste domingo (30) não deverá ser contestada, afirmou o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), minutos após o anúncio do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

O congressista adotou um tom conciliador para comentar o resultado das urnas.

“A vontade da maioria jamais deverá ser contestada e seguiremos em frente na construção de um país soberano. Um Brasil no caminho das reformas, um estado menor e mais eficiente. Esse recado foi dado e deverá ser levado a sério.”

“Ao presidente eleito, a Câmara lhe dá os parabéns e reafirma o compromisso com o Brasil com diálogo e transparência”, disse Lira, segundo o canal oficial de comunicação da casa legislativa.

O parlamentar defendeu a pacificação do país após o resultado das urnas, que deu uma vantagem de cerca de 2 milhões de votos para o ex-presidente da República.

“É hora de desarmar os espíritos, estender a mão aos adversários, debater, construir pontos, propostas e práticas que tragam mais desenvolvimento, empregos, saúde, educação e marcos regulatórios eficientes. Tudo que for feito daqui para frente tem que ter um único princípio: pacificar o país e dar melhor qualidade de vida ao povo brasileiro”, afirmou o presidente da Câmara.

Já o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Alexandre de Moraes, afirmou à imprensa que não “ver nenhum risco real” de contestação da vitória de Lula, e que cumprimentou os dois candidatos, em conversa por telefone, pela participação no pleito.

“Risco nenhum. Quanto a eventuais fissuras, faz parte do jogo democrático”, disse Moraes, segundo reportagem do portal G1.

A presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Rosa Weber, avaliou, também em entrevista à imprensa, que as eleições foram realizadas com “segurança e tranquilidade”, apesar dos “tempos conturbados por intensa desinformação”.

(Atualiza às 21h40 com comentários dos presidentes do TSE e do STF)

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