Dogecoin pega carona na aquisição do Twitter por Musk e dispara 35%

O homem mais rico do mundo é considerado um dos maiores fãs e defensores da criptomoeda, que perdeu valor nos últimos meses com a virada do mercado

Representação visual da criptomoeda Dogecoin (Yuriko Nakao/Getty Images)
Por Bloomberg Línea
29 de Outubro, 2022 | 04:22 PM

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Bloomberg Línea — Com o desfecho da compra do Twitter por Elon Musk, em uma transação de US$ 44 bilhões, a popular criptomoeda Dogecoin voltou aos holofotes, recuperando uma parte do valor nesta semana.

Segundo o Investor’s Business Daily, o chamado memecoin subiu 35% quando o também conhecido “Dogefather” o promoveu repetidamente e o relacionou à sua comunidade de usuários.

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Há oito anos, em 2014, essa criptomoeda veio à tona e ganhou popularidade devido a memes virais na internet. O preço disparou no ano passado junto com a moda passageira de investimento em ações de memes, as meme stocks, como as da GameStop, mas depois caiu de forma acentuada.

Musk tem relação com a memecoin: ele a promoveu insistentemente em sua conta no Twitter compartilhando imagens relacionadas; e SpaceX, Tesla e Boring Company chegaram a aceitar a Dogecoin como meio de pagamento. A missão lunar da SpaceX neste ano recebeu o nome de DOGE-1.

Em junho passado, diferentes investidores da Dogecoin entraram com uma ação contra Elon Musk, sob a alegação de que ele e suas organizações teriam manipulado o preço da criptomoeda.

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A resposta de Musk na época é que ele nunca incentivou as pessoas a investir em criptomoedas e que sempre ficou claro que ele é quem as apoia na pessoa física, não as suas empresas.

Apesar da alta, a Dogecoin está sendo negociado abaixo de 10 centavos de dólar. Seu maior valor foi em maio deste ano, quando atingiu 73 centavos de dólar, mas em julho ficou abaixo de 20 centavos.

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