Bloomberg — O minério de ferro caiu pela sétima semana consecutiva, a sequência mais longa desde 2014, diante de perspectivas ruins para a demanda global de aço.
A matéria-prima siderúrgica afundou mais de 10% nesta semana e chegou a ser negociada a US$ 78.80 a tonelada em Singapura na sexta-feira, a cotação mais baixa em mais de dois anos e menos da metade do pico de US$ 171 em março.
O minério sofre com a crise prolongada no setor imobiliário da China e as restrições contra Covid do país, que continuam a prejudicar o consumo de aço. Os estoques da liga voltaram a crescer.
A demanda mundial por aço também diminui com o aperto monetária nos países industrializados e a crise energética na Europa.
O mercado se prepara para possíveis cortes de produção durante o inverno na China, que também enfrenta problemas de energia, e os estoques de minério de ferro devem aumentar, segundo a Yongan Futures. As siderúrgicas também enfrentam baixa lucratividade, disse a corretora.
A Baoshan Iron & Steel, maior siderúrgica do mundo, esta semana divulgou uma perspectiva pessimista para o setor na China, com previsão de que a demanda no país pode cair 5% este ano.
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