Musk nega rumor de que planejaria cortar 75% dos empregos no Twitter

Acordo de US$ 44 bilhões para a compra da plataforma deve ser fechado nesta sexta-feira; Washington Post havia noticiado plano com base em documento

Bilionário espera dobrar a renda em três anos, disse uma pessoa familiarizada com o assunto na semana passada
Por Ed Hammond e Ed Ludlow
27 de Outubro, 2022 | 12:12 PM

Bloomberg — Elon Musk disse aos funcionários do Twitter (TWTR) na quarta-feira (26) que não planeja cortar 75% do quadro de funcionários quando assumir o controle da empresa, segundo pessoas a par do assunto, desmentindo notícias anteriores de que faria demissões em massa após a aquisição.

Musk, cujo acordo de US$ 44 bilhões para comprar o Twitter deve ser fechado nesta sexta-feira (28), negou o número divulgado anteriormente aos funcionários do escritório da empresa em San Francisco, disseram as pessoas, que pediram para não serem identificadas porque as informações não são confidenciais.

Mais cedo na quinta-feira, Musk postou um vídeo de si mesmo entrando em escritórios com uma pia de cozinha. Ele mudou a descrição de seu perfil no Twitter para “Chief Twit”, ou tuiteiro chefe, em tradução livre.

A força de trabalho da empresa de mídia social agora é de cerca de 7.500 e muitos funcionários estão inquietos com a perspectiva de Musk controlá-la. O bilionário espera dobrar a renda em três anos, disse uma pessoa familiarizada com o assunto na semana passada. Nos últimos dias, os temores de um grande downsizing ou outro tipo de reorganização aumentaram, disse outra pessoa.

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O acordo deve ser fechado na sexta-feira às 18h, horário de Brasília, enquanto advogados e banqueiros de ambos os lados lutam para finalizar a papelada.

Quando os mercados caíram e ficou claro que ele havia pago demais, Musk desistiu do acordo, alegando que o Twitter o enganou sobre o número de contas falsas. Depois que o Twitter levou o caso ao tribunal de Delaware, Musk cedeu e as negociações foram retomadas.

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