IPCA-15 sobe 0,16% em outubro após dois meses de deflação

Somente os grupos de transportes, comunicação e artigos de residência recuaram em outubro, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira pelo IBGE

A alimentação no domicílio (0,14%) teve impacto sobre esse crescimento, também influenciada pelo aumento nos preços das frutas (4,61%)
25 de Outubro, 2022 | 09:09 AM

Bloomberg Línea — A prévia da inflação brasileira ao consumidor registrou uma alta mensal de 0,16% em outubro, após dois meses de deflação, mas ainda sob o efeito do recuo no preço dos combustíveis. O índice acumula alta de 4,80% no ano e de 6,85% nos últimos 12 meses.

Somente os grupos de transportes, comunicação e artigos de residência recuaram em outubro, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os dados vêm um dia antes da decisão de política monetária do Banco Central, que, segundo estimativas da Bloomberg, deve manter a taxa básica de juros Selic em 13,75%, em meio a sinais de desaceleração da inflação.

A queda nos Transportes foi menor do que a do mês anterior (-2,35%). Em outubro, as passagens aéreas subiram 28,17%, uma aceleração frente a setembro (8,20%), e colaboraram com o maior impacto positivo individual.

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Ana Siedschlag

Editora na Bloomberg Línea. Jornalista brasileira formada pela Faculdade Cásper Líbero e especializada em finanças e investimentos. Passou pelas redações da Forbes Brasil, Bloomberg Brasil e Investing.com.