Amazon acerta parceria com carteira digital e ações da PayPal disparam em NY

Gigante do e-commerce executa estratégia de ampliar as alternativas de pagamento de seus clientes; nova opção será por meio da Venmo

A Amazon investe em parcerias com novas empresas de meio de pagamento (Graham Hughes/Bloomberg)
Por Jenny Surane
25 de Outubro, 2022 | 04:35 PM

Bloomberg — A Amazon (AMZN) passou a permitir que alguns clientes usem suas respectivas carteiras digitais da Venmo ao fazer o pagamento, enquanto a gigante de e-commerce ajusta suas opções para os clientes antes da temporada de compras de fim de ano.

Todos os clientes da Amazon nos Estados Unidos poderão usar o Venmo para fazer compras na Black Friday, um dia após o feriado de Ação de Graças, que normalmente é um dos mais movimentados para os consumidores, disseram as duas empresas em comunicado na terça-feira (25). A mudança ocorre quase um ano depois que as empresas disseram que iriam buscar essa parceria.

“Queremos oferecer aos clientes opções de pagamento convenientes, fáceis de usar e seguras”, disse Max Bardon, vice-presidente de pagamentos mundiais da Amazon. “Seja pagando em dinheiro, comprando agora e pagando depois, ou agora pagando via Venmo, nosso objetivo é atender às necessidades e às preferências de cada cliente da Amazon.”

A empresa controladora da Venmo, a PayPal Holdings, está pressionando para melhorar os retornos da carteira digital. A empresa procurou aumentar a aceitação da plataforma, além de oferecer novos serviços, como a capacidade de comprar, vender e manter criptomoedas.

PUBLICIDADE

As ações do PayPal saltavam cerca de 7%, para a casa de US$ 89,00, por volta das 16h30 (de Brasília).

A Amazon, por sua vez, vem adicionando novos recursos para facilitar aos consumidores a realização de transações em seu site. A empresa concordou no ano passado em adicionar a startup Affirm, do modelo Buy Now, Pay Later - o crediário nos Estados Unidos - à sua lista de opções de pagamento.

Veja mais em Bloomberg.com

Leia também

Exclusivo: XP cobra na Justiça dívida de R$ 8,2 mi do bilionário Carlos Wizard

A nova estratégia da Apple para lucrar com a onda de criptos e NFTs