Bloomberg Línea — O Ibovespa (IBOV) encerrou o primeiro pregão da semana no vermelho, em forte baixa de 3,27%, aos 116.012 pontos, na maior queda diária desde setembro de 2021, pressionado pela derrocada de blue chips na bolsa e em um dia de queda para as commodities.
A uma semana do segundo turno da eleição presidencial e em meio à baixa do petróleo, as ações da Petrobras (PETR3; PETR4) fecharam em queda de 9,89% (ON), a R$ 37,45, e de 9,20% (PN), a R$ 34,25. Na sexta (21), os papéis preferenciais da companhia tiveram a maior alta intradiária desde 2009, levando a petroleira a superar os US$ 100 bilhões em valor de mercado.
A sessão também foi de baixa para as ações de Banco do Brasil (BBAS3), que afundaram 10,03% na B3, a R$ 40,20, bem como Vale (VALE3), que tem grande peso no índice, também recuaram: 2,97%, a R$ 71,93.
O sentimento de maior cautela no âmbito doméstico contribuiu para uma forte valorização do dólar ante o real, que subiu 2,7% e era negociado a R$ 5,30 próximo do fechamento.
No exterior, o movimento foi contrário, com forte alta das ações nos Estados Unidos, no segundo pregão consecutivo de ganhos, em meio à espera de resultados na semana de big techs como Amazon (AMZN), Apple (AAPL), Meta (META), entre outras.
Por lá, mais de 80% das ações do índice S&P 500 fecharam no azul nesta segunda, impulsionadas por ganhos em empresas de tecnologia e saúde. Até o momento, quase 20% das companhias já divulgaram seus balanços do 3º trimestre. Desse total, cerca de 58% registraram surpresas positivas tanto na receita quanto no lucro por ação, segundo dados compilados pela Bloomberg News.
Confira como fecharam os mercados nesta segunda-feira (24):
-- Com informações de Bloomberg News
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