Zona do Euro escapa da inflação de dois dígitos com revisão de indicador

Taxa anual, que continua em patamar recorde, agora aponta para uma alta de 9,9% em vez de 10%, disse o Eurostat nesta quarta

BATH, ENGLAND - OCTOBER 13: In this photo illustration, a stack of £1 coins is seen with the new £10 note alongside euro notes and US dollar bills on October 13, 2017 in Bath, England. Currency experts have warned that as the uncertainty surrounding Brexit continues, the value of the British pound, which has remained depressed against the US dollar and the euro since the UK voted to leave in the EU referendum, is likely to fluctuate. (Photo Illustration by Matt Cardy/Getty Images)
Por Craig Stirling
19 de Outubro, 2022 | 08:35 AM

Bloomberg — O primeiro contato da Zona do Euro com uma inflação de dois dígitos foi revisado em uma amostra mais completa dos dados de setembro, que ainda mostra pressões desenfreadas de preços na região.

A taxa anual, que continua em patamar recorde, agora aponta para uma alta de 9,9% em vez de 10%, disse o Eurostat em comunicado nesta quarta-feira (19) em Luxemburgo.

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Os novos dados abrangem leituras ligeiramente menores para a inflação em países que enfrentam alguns dos aumentos de preços mais rápidos da Europa, incluindo Estônia e Letônia.

A variação mensal não foi revisada, assim como o chamado núcleo da inflação, que exclui elementos voláteis, como alimentos.

O escape da taxa de dois dígitos pode ser breve, pois a crise energética da região continua a infligir enormes aumentos de custos aos consumidores. Dado esse cenário, tal revisão marginal para baixo não deve distrair os formuladores de políticas do Banco Central Europeu que se preparam para aumentar as taxas de juros na próxima semana em até 75 pontos-base.

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O novo relatório ressalta a enorme divergência na inflação na Zona do Euro. Varia da França, com uma taxa de aumento de preços de 6,2%, a 24,1% na Estônia.

--Com a colaboração de Barbara Sladkowska

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