Bloomberg — O primeiro contato da Zona do Euro com uma inflação de dois dígitos foi revisado em uma amostra mais completa dos dados de setembro, que ainda mostra pressões desenfreadas de preços na região.
A taxa anual, que continua em patamar recorde, agora aponta para uma alta de 9,9% em vez de 10%, disse o Eurostat em comunicado nesta quarta-feira (19) em Luxemburgo.
Os novos dados abrangem leituras ligeiramente menores para a inflação em países que enfrentam alguns dos aumentos de preços mais rápidos da Europa, incluindo Estônia e Letônia.
A variação mensal não foi revisada, assim como o chamado núcleo da inflação, que exclui elementos voláteis, como alimentos.
O escape da taxa de dois dígitos pode ser breve, pois a crise energética da região continua a infligir enormes aumentos de custos aos consumidores. Dado esse cenário, tal revisão marginal para baixo não deve distrair os formuladores de políticas do Banco Central Europeu que se preparam para aumentar as taxas de juros na próxima semana em até 75 pontos-base.
O novo relatório ressalta a enorme divergência na inflação na Zona do Euro. Varia da França, com uma taxa de aumento de preços de 6,2%, a 24,1% na Estônia.
--Com a colaboração de Barbara Sladkowska
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