Bloomberg Línea — A cautela voltou a ditar o tom dos mercados nesta terça-feira (27), com os investidores repercutindo dados econômicos no Brasil e falas de diretores do Federal Reserve, o banco central americano.
No Brasil, o Ibovespa (IBOV) seguiu a piora do humor externo e fechou o pregão em queda de 0,68%, abaixo dos 109 mil pontos – no menor patamar desde 5 de agosto. O dólar, que disparou na sessão anterior, era negociado em queda próximo do fechamento, a R$ 5,38.
Por aqui, os investidores digeriram uma deflação de 0,37% do IPCA-15 em setembro, bem como a divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), com viés visto como hawkish (favoráveis a juros altos) por economistas do mercado financeiro.
Nos Estados Unidos, James Bullard, do Fed, se juntou a um coro de autoridades dizendo que são necessários mais aumentos de juros e que os riscos para a economia permanecem elevados. O sentimento ficou azedo mesmo depois que o colega de Bullard em Minneapolis, Neel Kashkari, disse que um “pouso suave” ainda era possível.
Os ativos de risco estão em queda desde que o Fed fez um terceiro aumento de 0,75 ponto percentual dos juros e alertou para novas altas, em uma tentativa de conter o aumento dos preços.
Uma escalada do conflito energético da Rússia com a Europa depois que três oleodutos foram destruídos em suspeita de sabotagem elevou os preços do gás natural europeu, pesando ainda mais no sentimento do mercado nesta terça.
Confira como fecharam os mercados nesta terça-feira (27):
-- Com informações da Bloomberg News
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