Bloomberg Línea — Dos bancões tradicionais a fintechs, seguradoras, plataformas de investimento, gestoras de patrimônio e até exchanges de criptomoedas, o mercado financeiro vem passando por uma transformação no Brasil e trazido consigo novos players e opções que buscam revolucionar a forma como o brasileiro lida com o dinheiro.
Com 34 nomes, o setor financeiro e de fintechs é o mais representativo, no Brasil, da lista dos 500 mais influentes da América Latina, divulgada pela Bloomberg Línea na segunda-feira (19).
No grupo, há representantes dos cinco grandes bancos brasileiros – Banco do Brasil (BBAS3), Bradesco (BBDC4), Caixa, Itaú Unibanco (ITUB4) e Santander (SANB11) –, bem como de corretoras e bancos digitais, caso de XP Inc. (XP), BTG Pactual (BPAC11), Banco Inter (BIDI11) e Nubank (NU).
As 500 pessoas que movem os negócios e a economia da América Latina
A seleção conta também com representantes do universo cripto, como Mercado Bitcoin e a exchange Binance, além de seguradoras, como Liberty Seguros e SulAmérica.
Elaborada pela equipe de jornalistas da Bloomberg Línea, a lista dos 500 mais influentes visa destacar ainda iniciativas voltadas para as minorias, como o banco digital Pride Bank, considerada a primeira instituição financeira com foco no público LGBTI+ do mundo, e o Movimento Black Money, que estimula iniciativas para educação, empreendedorismo e inclusão financeira da população negra. Confira abaixo os demais nomes ligados ao mercado financeiro no Brasil:
Veja a lista das pessoas mais influentes da América Latina
Ana Karina Bortoni Dias, BMG
Ana Karina Bortoni Dias é a presidente do banco BMG e membra independente do conselho de administração do Iguatemi. Trabalhou quase duas décadas na consultoria McKinsey, dos quais nove anos como sócia. Foi presidente do conselho do BMG em 2019 antes de ser convidada para assumir o comando executivo do banco mineiro, no qual tem liderado o processo de transformação digital e de expansão.
André Esteves, BTG Pactual/Inteli
André Esteves é o principal acionista do BTG Pactual e voltou em abril ao comando do conselho de administração do banco, depois de seis anos. É o sexto brasileiro mais rico do mundo, com patrimônio de US$ 6,82 bilhões, segundo o Bloomberg Billionaire Index. Esteves e sua esposa, Lilian, doaram R$ 200 milhões para a criação em 2021 do Inteli, um instituto de ensino de tecnologia e liderança inspirado no MIT, com bolsas para metade dos alunos - o outro fundador foi Roberto Sallouti, CEO do banco.
Bruno Campos Garfinkel, Porto Seguro
Bruno Campos Garfinkel é presidente do conselho do Grupo Porto Seguro desde 2019. Formado em administração de empresas pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, ele representa a nova geração da família Garfinkel no comando do conglomerado formado por 27 empresas, entre elas a Azul Seguros, Itaú Seguros de Auto e Residência e Porto Seguro Uruguay. Em 2021, a companhia apresentou R$ 21,5 bilhões de receita e lucro líquido de R$ 1,54 bilhão.
Cristina Junqueira, Nubank
Cristina Junqueira é cofundadora do Nubank, a maior fintech da América Latina. Iniciou a carreira no Unibanco, com passagens pelo Itaú e LuizaCred. Em 2013, junto aos sócios David Vélez e Edward Wible, iniciou o banco digital que alcançou o valor de US$ 30 bilhões após um aporte da gestora Berkshire Hathaway, em junho de 2021. Em 2020, Junqueira foi a única brasileira no ranking 40 Under 40 da revista Fortune, que reúne personalidades relevantes com menos de 40 anos.
Daniel Mangabeira, Binance
Daniel Mangabeira é diretor sênior de Relações Institucionais da Binance, a maior exchange de criptomoedas do mundo em valor de mercado que atua na América Latina. Mangabeira é doutor em Direito Internacional pela Universidade de São Paulo (USP), mestre em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília e em Direito Econômico Internacional pela Universidade de Paris 1 Panthéon-Sorbonne. Antes, trabalhou na Bitso e na Uber como como diretor de políticas públicas
Daniella Marques, Caixa Econômica
CEO da Caixa Econômica Federal desde julho de 2022, Daniella Marques trabalhou no mercado financeiro com o ministro Paulo Guedes (Economia), na área de gestão de fundos de investimentos, antes de entrar no governo. Foi chefe da assessoria de assuntos estratégicos da pasta e assumiu a secretaria de produtividade, emprego e competitividade. Ela é formada em administração pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro, com MBA em finanças.
Edson Franco, Zurich Brasil
Edson Franco é CEO da Zurich Brasil desde 2016. Assumiu também o comando da Fenaprevi, a associação das empresas de previdência privada em todo o país, em abril de 2022. Ficará no cargo à frente da instituição até 2025, com o objetivo de consolidar os ativos dessa modalidade como principal investimento para a aposentadoria dos brasileiros. Já a Zurich Brasil, em que trabalha desde 2015, faz parte de uma das maiores seguradoras do mundo, com presença em mais de 200 países.
Fausto Ribeiro, Banco do Brasil
Fausto Ribeiro é o presidente do Banco do Brasil. Assumiu em abril de 2021, nomeado em substituição a André Brandão, que ficou seis meses no comando do banco. No banco desde 1988, atuava como CEO do BB Consórcios antes de assumir a presidência. Foi diretor do BB na Espanha e gerente executivo de controles internos. No primeiro semestre de 2022, o banco teve lucro de R$ 14,2 bilhões. No período, o banco aumentou seus gastos de captação comercial em 230%, o que resultou num aumento das receitas de operações de crédito em 42%.
Gabriel Portella Fagundes Filho, SulAmérica
Gabriel Portella Fagundes Filho foi diretor-presidente da SulAmérica e, atualmente, é membro do conselho de administração da companhia, que se firmou com uma das líderes em seguro saúde no país. É formado em economia pela Faculdade Cândido Mendes com especialização em administração pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Possui experiência de 46 anos no mercado de seguros, sendo mais de 35 na SulAmérica, onde ocupou diversas posições de liderança.
Gilson Finkelsztain, B3
Gilson Finkelsztain é presidente da B3 desde 2017. Possui graduação em engenharia civil de produção pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e pós-graduação pelo Insead Advanced Management Program. Trabalhou por 20 anos em instituições financeiras internacionais como Citibank, JPMorgan, Bank of America Merrill Lynch e Santander, onde ocupou cargos de diretoria no Brasil e no exterior, sempre relacionados aos mercados de câmbio, renda fixa, renda variável e commodities.
Guilherme Benchimol, XP
Guilherme Benchimol é o fundador e presidente do conselho da XP Inc. Em 2018, foi o único brasileiro a integrar a lista das pessoas mais influentes da Bloomberg e, segundo a revista Forbes, tem uma fortuna estimada em US$ 2,6 bilhões. A empresa de Benchimol, que abriga corretoras como a Rico e a Clear, tem R$ 873 bilhões em ativos sob custódia, com o número de clientes chegando a 3,5 milhões em abril de 2022, segundo a própria XP.
Helena Lopes Caldeira, Banco Inter
Helena Lopes Caldeira é CFO no banco Inter, onde ingressou em 2016, liderando o time de desenvolvimento de novos negócios por um ano, antes de assumir a área de relações com investidores em 2017, e o atual cargo em 2020. Fez parte das transações mais relevantes do Inter, como a estreia do capital na B3, três operações de follow-on, acordos-chave de M&A e a migração das ações para a Nasdaq. É graduada em Economia pelo IBMEC, com MBA pela London Business School e certificado pela Anbima como gestora de investimentos (CGA).
Henrique Dubugras e Pedro Franceschi, Brex
Pedro Franceschi e Henrique Dubugras são fundadores e co-CEOs da Brex. Fundada em 2017, a fintech de cartões corporativos do Vale do Silício tem uma avaliação de pouco mais de US$ 12 bilhões. Os sócios, com 25 e 26 anos, respectivamente, são os bilionários mais jovens do país, segundo a revista Forbes. Eles fundaram a fintech Pagar.me em 2013, no Brasil, quando tinham 18 e 19 anos, respectivamente. A Stone comprou a empresa em 2016, e em seguida eles se mudaram para a Califórnia.
Luciane Ribeiro, 3V Capital
Luciane Ribeiro é sócia do multi family-office 3V Capital e uma das principais vozes femininas do país no segmento de gestão de recursos. Foi diretora de gestão de recursos do Banco BV, área que engloba a administração de fortunas e de patrimônio dos clientes da instituição. Fez carreira no Safra, onde foi responsável por administrar a fortuna dos principais acionistas do banco, e passou pelas gestoras do Santander e do antigo Banco Real. Ribeiro é ainda sócia da Gimi Network, plataforma online exclusiva para mulheres com cursos sobre o mercado financeiro.
Luis Stuhlberger, Verde Asset
Luis Stuhlberger é considerado um dos maiores gestores de fundos do Brasil. Ele é CEO e CIO da Verde Asset, que administra o renomado fundo Verde, criado em 1997 e um dos maiores e mais antigos hedge funds do país, com patrimônio líquido de cerca de R$ 1,3 bilhão. Desde o início, o fundo acumula rentabilidade de 20.101%, ante variação de 2.483% do CDI (benchmark) no período. Formado em engenharia civil pela Universidade de São Paulo (USP), iniciou sua carreira na corretora Hedging-Griffo, em 1981.
Luiz Barsi Filho
Luiz Barsi Filho é o maior investidor pessoa física do Brasil. Ele também atua como vice-presidente do conselho de administração da Unipar, da indústria petroquímica nacional. A Unipar é líder na produção de cloro, soda e PVC na América do Sul, com escritórios e plantas industriais em Cubatão (SP) e Santo André (SP). Barsi, muitas vezes comparado ao famoso investidor americano Warren Buffet, tem uma fortuna avaliada em R$ 4 bilhões, segundo o portal Valor Econômico.
Marcelo Kalim, C6 Bank
Marcelo Kalim é cofundador e maior acionista do C6 Bank, um dos maiores bancos digitais nativos do país e um dos que tiveram crescimento mais acelerado no mundo, com 20 milhões de contas em três anos de operação. Em 2021, o JPMorgan adquiriu 40% do C6. Kalim foi um dos principais acionistas do BTG Pactual, maior banco de investimento da América Latina, no qual ficou por duas décadas (primeiro como Pactual), chegando a CFO, co-CEO e presidente do conselho.
Maria Fuentes, Pride Bank
Maria Fuentes é fundadora do banco digital Pride Bank, considerada a primeira instituição financeira com foco no público LGBTI+ do mundo. A companhia surgiu de uma percepção que Fuentes, sendo uma mulher lésbica, teve ao longo da carreira: a dificuldade de coletivos e ONGs LGBTI+ arrecadarem investimentos. A instituição oferece os principais serviços financeiros, como conta digital e cartão de crédito, e destina 5% de sua receita bruta ao Instituto Pride, que distribui o dinheiro para causas sociais.
Mario Leão, Santander Brasil
O engenheiro de formação Mario Roberto Opice Leão é o presidente do Santander Brasil desde janeiro de 2022, a segunda maior operação do banco no mundo. Trabalha no banco espanhol desde 2015, sendo que por quatro anos foi o VP de Corporate. Antes disso, foi diretor-geral de Mercados de Capitais do Morgan Stanley no Brasil de 2008 a 2015 e vice-presidente de Renda Fixa, Moedas e Commodities em dois outros bancos de investimento de Wall Street no Brasil, o Goldman Sachs e o Citi.
Milton Maluhy Filho, Itaú Unibanco
Milton Maluhy Filho é diretor-presidente do Itaú Unibanco, maior instituição financeira privada do país. Ele foi escolhido para liderar o banco em meio à crescente digitalização de serviços bancários com a chegada das fintechs. Com formação em administração de empresas pela Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), ele liderou diversas áreas no Itaú, entre elas a financeira e a de gestão de riscos. Foi ainda presidente do Itaú CorpBanca, sendo responsável pela fusão do CorpBanca e do Banco Itaú Chile.
Monique Evelle, Nubank/Inventivos
Nascida em Salvador, Monique Evelle é jornalista e empreendedora. Fundadora da plataforma de formação para empreendedores Inventivos, no ano passado ela se tornou parceira do Nubank para coordenar o NuLab, hub de tecnologia e experiência do cliente em Salvador, além de fazer a mentoria de startups do fundo Semente Preta. Em dezembro de 2021, ela voltou para Salvador depois de quatro anos em São Paulo com a ideia de atrair novas oportunidades de negócio para a cidade.
Nina Silva, Movimento Black Money
Nina Silva é executiva de tecnologia da informação há 20 anos e fundadora do Movimento Black Money, que estimula iniciativas para educação, empreendedorismo e inclusão financeira da população negra. Considerada uma das 100 personalidades negras mais influentes com menos de 40 anos de idade pela Most Influential People of African Descent, parceira ONU, ela também criou a startup D’BlackBank, que oferece serviços financeiros para consumidores e empreendedores negros.
Octavio de Lazari Jr., Bradesco
Octavio de Lazari Junior é o CEO do Bradesco, o segundo maior banco privado do Brasil, com mais de 74 mil clientes e 90 mil funcionários. Ele tem buscado acelerar o processo de digitalização e ganhar participação de mercado nos segmentos do cliente de alta renda, em meio ao avanço das fintechs. Em 2021, o conglomerado acumulou lucro de R$ 26,2 bilhões, o maior já registrado na sua história, com uma rentabilidade (ROE, retorno sobre o patrimônio líquido) de 18,1%.
Olímpio Matarazzo Netto, Pátria Investimentos
Olímpio Matarazzo Netto é um dos sócios-fundadores do Pátria Investimentos, empresa líder em gestão de ativos alternativos na América Latina, nas áreas de private equity, infraestrutura, real estate e crédito. É o presidente do conselho do Pátria e das áreas de real estate e crédito. Foi um dos fundadores do Banco Patrimônio em 1988 - que deu origem ao Pátria em 2001 -, liderando as áreas de mercado de capitais e mesas proprietárias. Trabalhou ainda no Chase Manhattan e no J.P. Morgan.
Patrícia Chacon, Liberty Seguros
Patrícia Chacon é presidente da Liberty Seguros, subsidiária no Brasil do grupo americano Liberty Mutual. Graduada em economia pela Vassar College e com mestrado em administração de empresas pela Harvard Business School, Chacon iniciou a carreira na sede da companhia em Boston, fazendo a transição para o Brasil em 2013. Foi nomeada CEO no Brasil em março de 2020, ano em que a Liberty Seguros apresentou lucro líquido de R$ 249 milhões. No ano seguinte, depois da pandemia, o lucro líquido foi de R$ 4,4 milhões.
Pedro Moreira Salles, Itaú Unibanco
Pedro Moreira Salles é o presidente do conselho de administração do Itaú Unibanco, o maior banco privado do Brasil. Dono de uma fortuna de US$ 5,5 bilhões, segundo o Bloomberg Billionaire Index, Salles é herdeiro de uma das famílias mais tradicionais do país - seu avô, João, fundou o Unibanco em 1924. No início do ano, ele comprou, junto com seu irmão Fernando, a fatia de seus outros dois irmãos no Itaú Unibanco. O negócio foi avaliado em R$ 59 bilhões, resultando em uma participação de 11%.
Rafael Steinhauser, Alpha Capital
Rafael Steinhauser é cofundador e CEO do SPAC Alpha Capital, a primeira empresa de tecnologia brasileira fruto de uma fusão com um veículo de propósito especial de compra (SPAC) a ser listada na bolsa americana. Em agosto de 2022, a Alpha Capital se fundiu com a Semantix, negociada na Nasdaq. Com um histórico corporativo, Steinhauser foi presidente da Cisco e da Qualcomm e é chairman da EBAC, uma escola online de artes.
Reinaldo Rabelo
Reinaldo Rabelo é CEO do Mercado Bitcoin, exchange de criptomoedas brasileira, que pertence à 2TM. A holding investida pelo SoftBank atingiu um valuation de quase US$ 2,2 bilhões em julho de 2021. O Mercado Bitcoin pretende adquirir empresas do ecossistema de criptomoedas no México, Argentina, Chile, Peru e Colômbia, segundo declarações. Rabelo tem sido crítico em suas redes sociais e em jornais sobre concorrentes internacionais e endereçando a regulamentação das criptos no Brasil.
Renato Ejnisman, Next/Bradesco
Renato Ejnisman é CEO do banco digital Next, do Bradesco. Formado em Física pela Universidade de São Paulo (USP) e com especializações internacionais na área, teve a maior parte de sua carreira voltada para o mercado financeiro. Já atuou como diretor executivo no Bradesco, com o private banking, a gestora de recursos BRAM, o BAC Florida Bank - a área de câmbio do “corporate one” - e o segmento de médias empresas entre suas atribuições. Lidera o Next desde março de 2021.
Roberto Sallouti, BTG Pactual
Roberto Sallouti é o CEO do BTG Pactual, maior banco de investimento da América Latina, desde 2015. Ingressou na instituição em 1994 e tornou-se sócio quatro anos depois, ainda como Pactual. Foi nomeado COO em 2008. É um dos responsáveis pela entrada no segmento de varejo digital, área que mais cresce no banco. Em 2021, liderou junto com André Esteves a criação do Inteli, uma instituição de ensino de tecnologia e liderança sem fins lucrativos em São Paulo, com bolsas para metade dos alunos.
Roberto Setubal, Itaú Unibanco
Roberto Setubal é copresidente do conselho de administração do Itaú Unibanco. Bacharel em engenharia de produção pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) e mestre em Engenharia pela Universidade de Stanford, iniciou a carreira no banco em 1980, ocupando diversos cargos até ser nomeado CEO em 1994. É membro-fundador do Comitê Executivo da Fundação Itaú Social, que desenvolve iniciativas voltadas à educação em parceria com a UNICEF e outras ONGs.
Sergio Rial, Santander Brasil
Sergio Rial é presidente do conselho de administração do Santander Brasil, do qual foi CEO por seis anos, e da Vibra Energia. Também atua como vice-presidente do conselho da BRF e é membro dos conselhos da Delta Airlines e da The Nature Conservancy. Como executivo, trabalhou também no comitê executivo global do ABN AMRO na Holanda, como CFO global da Cargill e CEO da Marfrig Global Foods. Em janeiro de 2023, assumirá o comando da Americanas.
Thiago Maffra, XP
Thiago Maffra é formado em Administração pelo Insper, com MBA pela Columbia Business School (NY), e possui certificação como Chartered Financial Analyst (CFA) pelo CFA Institute. Com mais de 15 anos de experiência no mercado financeiro, ele atua desde 2015 na XP Inc. Após liderar a transformação tecnológica da companhia como CTO, assumiu a posição de CEO da empresa em maio de 2021, substituindo o fundador, Guilherme Benchimol.
Vicky Safra, Safra
Vicky Safra é a 94ª pessoa mais rica do mundo, com uma fortuna estimada em US$ 16,5 bilhões, segundo o Bloomberg Billionaire Index. Viúva e herdeira do bancário brasileiro Joseph Safra, a filantropa de cidadania grega reside na Suíça, de onde atua na liderança da Fundação Vicky e Joseph Safra. Ela teve quatro filhos com o empresário, falecido em 2020. Juntos, eles são herdeiros de um império que inclui três bancos com cerca de US$ 100 bilhões em ativos.
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