Goldman Sachs corta previsão de crescimento dos EUA para 2023

PIB aumentará 1,1% em 2023, escreveram economistas, em comparação com uma previsão anterior de 1,5%

Goldman elevou sua previsão de taxa de fundos federais em 75 pontos base
Por Joanna Ossinger
17 de Setembro, 2022 | 03:15 PM

Bloomberg — O Goldman Sachs cortou as suas estimativas de crescimento econômico dos Estados Unidos para 2023 após aumentar recentemente a previsão sobre as taxas de juros do Federal Reserve.

O produto interno bruto dos EUA aumentará 1,1% em 2023, escreveram economistas como Jan Hatzius em nota na sexta-feira (16), em comparação com uma previsão anterior de 1,5%. A projeção para 2022 ficou inalterada em 0%.

PUBLICIDADE

O Goldman elevou sua previsão de taxa de fundos federais em 75 pontos base nas últimas duas semanas para uma previsão de taxa terminal de 4% a 4,25% até o final de 2022.

“Essa trajetória de taxas mais altas combinada com o recente aperto nas condições financeiras implica uma perspectiva um pouco pior para o crescimento e o emprego no próximo ano”, disseram os economistas. “Nossa previsão de crescimento está um pouco abaixo do consenso e implica uma trajetória de crescimento abaixo do potencial que acreditamos ser necessária para esfriar a inflação de salários e preços.”

A trajetória de alta de juros do Fed tem sido o foco principal de economistas e investidores este ano, à medida que o banco central busca esfriar a inflação teimosamente alta.

PUBLICIDADE

O Goldman também elevou as previsões para a taxa de desemprego para refletir o menor crescimento, dizendo que será de cerca de 3,7% até o final de 2022, em comparação com uma previsão de 3,6% anteriormente. Ele aumentará para 4,1% até o final de 2023, contra 3,8% anteriormente, e para 4,2% até o final de 2024, em comparação com uma estimativa anterior de 4%.

Veja mais em bloomberg.com

Leia também:

PUBLICIDADE

Inflação eleva desigualdade na América Latina e instabilidade política cresce

Goldman Sachs vê continuidade da política de ‘zero covid’ na China

A nova tacada de Musk: Netflix e YouTube a 30 mil pés. E o Brasil nos planos