Petróleo tem terceira queda semanal seguida com aumento de receios por demanda global

Traders observam comportamento da economia chinesa para medir a o apetite por combustível em meio à política de Covid Zero

Petróleo
Por Yongchang Chin e Alex Longley
16 de Setembro, 2022 | 08:18 AM

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Bloomberg — Os preços do petróleo caminhavam para um terceiro declínio semanal, com a deterioração da economia global alimentando as preocupações sobre a demanda, enquanto o dólar forte torna o combustível mais caro para a maioria dos compradores.

Os futuros do West Texas Intermediate (WTI) eram negociados perto de US$ 85 o barril. O consumo tem sido ameaçado pela alta de juros promovida pelos bancos centrais mundo afora, incluindo o Federal Reserve dos EUA, pelo risco de uma recessão na Europa devido à grave crise de energia e à medida que a China avança com a política de Covid Zero.

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Os preços do diesel - muitas vezes correlacionados com as perspectivas de crescimento global - caíram esta semana. Dados sobre a economia chinesa, divulgados nesta sexta-feira (16), pintaram um quadro misto para o maior importador de petróleo do mundo. Enquanto alguns indicadores amplos mostraram sinais de recuperação em agosto, a indústria de refino do país permaneceu sob pressão. Traders têm procurado sinais de cotas de exportação mais altas para produtos petrolíferos chineses esta semana.

“Ainda há preocupações sobre o aperto monetário agressivo na Europa e nos EUA”, disse Giovanni Staunovo, analista de commodities do UBS. Esses são “compensados pela esperança de que a economia chinesa melhore e maior demanda de petróleo das refinarias chinesas se as cotas de exportação do produto subirem”.

Com os preços em recuo, vários bancos alertaram sobre as perspectivas. O Standard Chartered disse que o mercado global de petróleo atingiu um “grande superávit” neste trimestre, enquanto o Morgan Stanley e o UBS cortaram suas previsões de curto prazo em meio aos temores de recessão.

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Preços do petróleo

  • O WTI para entrega em outubro subia 0,1%, para US$ 85,17 por barril, às 8h25 (horário de Brasília)
  • O Brent para liquidação de novembro avançava 0,2%, a US$ 91,05 o barril

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