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Nubank desiste da B3

Também no Breakfast: Mercados no vermelho em dia de vencimento massivo de ativos; Vale diz que mercado de minério ‘só pode melhorar’ no curto prazo e Quem apostou em emergentes de alto risco começa a ter retornos

16 de Setembro, 2022 | 06:47 AM
Tempo de leitura: 3 minutos

Bloomberg Línea — Bom dia! Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças.

Nove meses depois de sua estreia na bolsa brasileira, a B3, o Nubank anunciou ao mercado nesta quinta-feira à noite (15) que vai reestruturar seu programa de BDRs (Brazilian Depositary Receipts) com a conversão de Nível III para I. Na prática, a empresa deixará de ser registrada como companhia aberta na B3 e ficará com esse status apenas na Bolsa de Nova York (NYSE).

O Nubank disse em comunicado ao mercado que tomou a decisão porque planeja ampliar a eficiência e minimizar os impactos de ser uma empresa aberta em mais de uma jurisdição.

🟣 A decisão afeta potencialmente uma base de 7,5 milhões de clientes do banco digital que aderiram ao programa de sócios para ganhar ao menos um BDR na ocasião da abertura de capital, além de 800 mil investidores que compraram os recibos de ações na largada.

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Leia mais: Nubank anuncia fim de listagem na B3. Entenda a mudança

Sede do Nubank em São Paulo

Na trilha dos Mercados

Hoje a volatilidade será marca expressa nos mercados internacionais. É dia de Triple Witching em Wall Street e de Quadruple Witching na praça europeia, quando várias classes de ativos expiram simultaneamente. Trata-se de um evento trimestral (março, junho, setembro, dezembro) que ocorre na terceira sexta-feira de cada mês.

💆‍♂️ Nervos à flor da pele. Com mais giro e mais volatilidade, os investidores terão de controlar a ansiedade, sobretudo em um cenário de contradição dos dados macroeconômicos. O mercado se mantém alerta à possibilidade, detonada pela inflação ao consumidor ainda persistente nos EUA, de um choque de juros mais forte pelo Federal Reserve (Fed). O mercado já aventa a possibilidade de uma alta maior dos juros norte-americanos, de 1 ponto percentual completo, em vez de 0,75 ponto.

🤯 São tantas contradições. Os dados macroeconômicos jogam uma verdadeira nuvem de fumaça nas análises sobre o mercado norte-americano. De um lado, indicadores mostram um consumo e um mercado de trabalho ainda fortes nos EUA. De outro, a indústria começar a dar sinais de arrefecer.

🤒 Em estado febril. Do lado microeconômico, a FedEx Corp. suspendeu sua previsão de lucros com o agravamento das condições comerciais, evidenciando o impacto sobre a economia real da escalada inflacionária e dos juros mais altos. A gigante de entregas mencionou a debilidade da economia da Ásia e os desafios na Europa. Também adiantou cifras para o último trimestre bem aquém das expectativas de Wall Street. E tem mais: a FedEx alertou que as condições podem se deteriorar ainda mais no período atual.

→ A análise completa você lê no Radar dos Mercados

Um panorama dos mercados no começo do dia
🟢 As bolsas ontem: Dow Jones Industrials (-0,56%), S&P 500 (-1,13%), Nasdaq Composite (-1,43%), Stoxx 600 (-0,66%), Ibovespa (-0,54%)

Os investidores dobraram as apostas em um aumento ainda mais forte da taxa de juros dos EUA após novos dados mostrarem que a atividade segue aquecida. As vendas no varejo subiram inesperadamente em agosto e os pedidos de seguro-desemprego recuaram pela quinta semana seguida. Esse comportamento leva o mercado a prever que o Fed precisará ser ainda mais contundente na próxima semana para domar a inflação.

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No radar

Esta é a agenda prevista para hoje:

Feriado: México

EUA: Sentimento do Consumidor - Universidade de Michigan/Set

Europa: Zona do Euro (IPC/Ago), Reino Unido (Vendas no Varejo/Ago, Boletim Trimestral do BoE); Alemanha, França, Reino Unido e Itália (Licenciamento de Veículos/Jul); Itália (IPC/Ago, Balança Comercial/Jul)

América Latina: Brasil (IGP-10/Set, IBC-Br/Jul); Colômbia (Produção Industrial/Jul, Vendas no Varejo/Jul, Balança Comercial/Jul)

Bancos centrais: Christine Lagarde (presidente do BCE), François Villeroy e Olli Rehn, também do BCE

Destaques da Bloomberg Línea

Vale diz que mercado de minério ‘só pode melhorar’ no curto prazo

Este CEO vai renunciar ao salário para cortar custos após rodada de demissões

Mercado Livre vai dobrar frota elétrica na América Latina até fim do ano

China avalia exportar mais combustível para reavivar crescimento

E mais na versão e-mail do Breakfast:

• Também é importante: • Roger Federer anuncia aposentadoria do tênis • Adeus, Bonafont: Por que a Danone desistiu do mercado de água mineral no Brasil • Quem apostou em emergentes de alto risco começa a ter retornos

• Opinião Bloomberg: Deveríamos cancelar a Black Friday e começar as compras de fim de ano mais cedo

• Pra não ficar de fora: Por que este bilionário decidiu doar a sua empresa global para uma causa

⇒ Essa foi uma amostra do Breakfast, que na versão completa inclui muitas outras notícias de destaque do Brasil e do mundo.

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Edição: Michelly Teixeira, News Editor | Europe