Bloomberg — O serviço de assinatura OnlyFans disse que pagou a seu proprietário Leonid Radvinsky cerca de US$ 517 milhões em dividendos desde o final de 2020, com o lucro subindo graças aos usuários e criadores que migraram para a plataforma conhecida por seu conteúdo de pornografia durante a pandemia global.
A OnlyFans registrou lucros antes dos impostos de US$ 433 milhões no ano encerrado em 30 de novembro, sete vezes mais do que no ano anterior, informou o relatório anual na quinta-feira (2). Radvinsky recebeu US$ 284 milhões em dividendos no período e mais US$ 233 milhões em 2022 até o final de agosto, informou a empresa.
Fundada em 2016, a companhia com sede em Londres oferece um portal para que as pessoas vendam assinaturas de conteúdo diretamente para seus seguidores, do qual fica com 20% dos valores. Embora o OnlyFans hospede uma ampla variedade de conteúdo, é mais conhecido por pornografia - o que a empresa chegou a dizer que derrubaria, para depois reverter a decisão uma semana depois.
Radvinsky tem experiência em entretenimento adulto e marketing direto e é o único proprietário da holding OnlyFans, Fenix International. Em 2004, a Microsoft processou Radvinsky por supostamente enviar milhões de e-mails enganosos para clientes do Hotmail. Seus advogados responderam que as alegações não tinham mérito, e o caso foi posteriormente arquivado.
A receita da companhia subiu para US$ 932 milhões no período, ante US$ 358 milhões no ano anterior, com o OnlyFans mais que dobrando o número de assinantes e aumentando o número de criadores em mais de um terço, segundo o relatório anual.
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