Petróleo avança com melhora para as perspectivas de demanda

Traders miram oleoduto russo que abastece países como Ucrânia, Hungria, República Tcheca e Eslováquia, que parou de bombear óleo em 4 de agosto

WTI para entrega em setembro subia 0,9%, para US$ 92,75 por barril, perto das 8h30 (horário de Brasília)
Por Jake Lloyd-Smith e Alex Longley
11 de Agosto, 2022 | 08:44 AM

Bloomberg — Os preços do petróleo avançavam após a Agência Internacional de Energia (AIE) aumentar a previsão de crescimento da demanda global para este ano.

O West Texas Intermediate (WTI) subia 0,9%, negociando acima de US$ 92 por barril, após uma queda anterior de 0,8%. A AIE elevou a estimativa de consumo em 380 mil barris por dia, dizendo que o aumento dos preços do gás natural e as ondas de calor na Europa estão levando a indústria e os geradores de energia a trocar o combustível por petróleo.

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O petróleo bruto foi atingido por uma forte volatilidade esta semana. Uma breve interrupção dos fluxos russos para algumas partes da Europa e dados de inflação dos Estados Unidos mais fracos do que o esperado elevaram os preços. A subsequente retomada do fornecimento russo - bem como novas tentativas de ressuscitar o acordo nuclear com o Irã - desde então pesaram no mercado.

No curto prazo, os preços do petróleo serão “ditados por dados de macroeconomia, inflação, taxas de juros e o que acontece com o acordo nuclear com o Irã”, disse Helge Andre Martinsen, analista sênior de petróleo do DNB Bank. Além disso, “parece que as preocupações com a demanda podem ser um pouco exageradas, e os preços extremamente altos do gás apoiarão a demanda de petróleo durante o inverno com a troca de gás para óleo”.

Preços do petróleo

  • WTI para entrega em setembro subia 0,9%, para US$ 92,75 por barril, perto das 8h30 (horário de Brasília)
  • Brent para liquidação de outubro também avançava 0,9%, para US$ 98,29

Os dados de inflação dos EUA mais suaves do que o esperado na quarta-feira foram impulsionados em parte por um declínio acentuado nos preços da gasolina. Os preços médios nas bombas de varejo em todo o país caíram para menos de US$ 4 o galão depois de atingir um recorde acima de US$ 5 em meados de junho.

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