Inflação nos Estados Unidos desacelera em julho e alivia temores de recessão

Preços ao consumidor da maior economia do mundo ficaram estáveis em julho, contra uma alta de 1,3% em junho, ajudando a melhorar as perspectivas

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Bloomberg Línea — Os preços aos consumidores dos Estados Unidos ficaram estagnados em julho na comparação mensal, acumulando uma alta de 8,5% nos últimos 12 meses - menor que o esperado e abaixo das altas recordes do mês anterior. O resultado tira um pouco da pressão sobre o Federal Reserve, o banco central do país, que tem lutado para conter a inflação com consecutivos aumentos de juros.

Os números da inflação foram divulgados nesta quarta-feira (10) pelo Departamento de Estatísticas.

Perto das 9h35, os futuros das bolsas americanas aceleravam as altas, com os do Dow Jones, os do S&P 500 e os do Nasdaq subindo perto de 0,4%.

A inflação nos EUA tem sido monitorada de perto por mercados do mundo inteiro, com investidores voltando a comprar ativos considerados de risco por menores temores de uma possível recessão na maior economia do mundo, incentivada pela alta dos juros.

Os dados também devem ajudar os mercados brasileiros, que ontem já reagiram ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, o IPCA, que registrou deflação de 0,68% no mês de julho.

O resultado é uma queda nos preços dos combustíveis e da energia elétrica e o menor desde o início da série histórica, iniciada em janeiro de 1980.

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