Bloomberg — Uma audiência secreta sobre o testamento do príncipe Philip, falecido marido da rainha da Inglaterra, estava certa em acontecer a portas fechadas, disseram juízes de apelação.
O jornal The Guardian perdeu um julgamento sobre transparência no Tribunal de Apelação depois que um juiz decidiu que o testamento deveria permanecer em segredo por pelo menos 90 anos para proteger a “dignidade” da rainha Elizabeth II.
Os advogados do jornal argumentaram que os princípios de justiça aberta significavam que a mídia não deveria ter sido excluída da audiência.
“É verdade que a lei se aplica igualmente à família real, mas isso não significa que a lei produza os mesmos resultados em todas as situações”, disseram os juízes, liderados pelo juiz Geoffrey Vos, em uma decisão na sexta-feira. “Essas circunstâncias são, como dissemos, excepcionais.”
O Tribunal de Londres um cofre contendo mais de 30 envelopes que são os testamentos de membros falecidos da família real britânica com mais de um século.
O duque de Edimburgo, marido e confidente de longa data da rainha, morreu aos 99 anos em abril do ano passado. Ex-oficial da Marinha Real e veterano da Segunda Guerra Mundial, Philip era obrigado por protocolo a andar dois passos atrás de sua esposa em público. Mas ele conseguiu um papel para si mesmo, estabelecendo uma infinidade de instituições de caridade para jovens e viajando pelo país e pelo mundo.
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