‘Golpista do Tinder’: vítima perde processo que responsabiliza banco

Sueca que alegava negligência do banco holandês por não impedir transferências teve de arcar com custos processuais de US$ 2,4 mil

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Bloomberg — Um tribunal holandês não considerou o ING Groep negligente por permitir a transferência de fundos para o criminoso “Golpista do Tinder”.

Uma mulher sueca afirmou que o banco havia violado seu dever de cuidado ao não bloquear as transferências que ela fez para uma pessoa que então enviou os fundos para Simon Leviev – vigarista israelense que supostamente enganou diversas mulheres que conhecia em aplicativos de relacionamento para que estas enviassem milhões de dólares para ajudar a financiar um estilo de vida luxuoso que atraía mais vítimas.

O golpe elaborado, que estima-se ter roubado US$ 10 milhões das vítimas, foi descrito em detalhes em um documentário de sucesso da Netflix (NFLX) no início do ano. Leviev acabou sendo preso na Grécia por viajar com um passaporte falso e foi extraditado para Israel, onde foi condenado por fraude. Ele cumpriu apenas cinco meses de uma pena de 15 meses e está em liberdade.

Ele é procurado por fraude e delitos de falsificação pela Noruega, Suécia, Reino Unido e Espanha, segundo relatos.

O tribunal de Amsterdã determinou na quarta-feira (27) que “o banco realizou uma investigação suficiente e que não sabia que terceiros, como a mulher sueca, estavam potencialmente em risco”.

A sueca foi condenada a pagar os custos processuais no valor de US$ 2.384.

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