Bloomberg — A temporada de balanços do segundo trimestre na bolsa brasileira tem início na semana que começa com os números de produção e de vendas de Vale (VALE3) e Petrobras (PETR3, PETR4) e os resultados financeiros da WEG (WEGE3).
Vale e Petrobras divulgam os balanços completos do trimestre na semana seguinte, ambas no dia 28 de julho. A estatal segue no processo de definição de novos nomes para compor o conselho de administração, com reunião do colegiado nesta segunda-feira (18).
Veja abaixo os destaques da semana que começa:
- Segunda-feira, dia 18 de julho: o conselho da Petrobras se reúne para deliberar sobre os candidatos indicados para compor o novo colegiado.
- Terça-feira, dia 19: a Vale divulga o relatório de produção e vendas no segundo trimestre.
- Quarta-feira, dia 20: a Weg divulga resultados do segundo trimestre.
- Quinta-feira, dia 21: a Petrobras divulga relatório de produção e vendas no segundo trimestre.
- Sexta-feira, dia 22: nada previsto até o momento.
Veja abaixo três destaques da semana passada:
1. BNDES quer privatizar
O BNDES acredita que, mesmo com a proximidade das eleições, ainda há tempo de finalizar quatro processos de privatizações em 2022: a geradora de energia gaúcha CEEE-G; a empresa de mobilidade urbana CBTU de Belo Horizonte; a distribuidora de gás ES Gás, e a Ceasaminas (de abastecimento de produtos alimentícios),segundo o Valor Econômico citando Fábio Abrahão, diretor de concessões e privatizações do banco. As vendas da companhia que administra o Porto de Santos e da empresa de saneamento do Rio Grande do Sul (Corsan) não devem sair a tempo.
2. Atrasos na Petrobras
A Petrobras está reavaliando a data de início de operação do Projeto Integrado Rota 3, prevista para o segundo semestre deste ano, por conta da paralisação promovida pela SPE Kerui-Método. A Petrobras disse em comunicado que ainda não tem uma nova estimativa de data para iniciar o projeto que vai ampliar o escoamento de gás natural na área do pré-sal da Bacia de Santos.
3. Empresa em busca de investidores
Após desistir do IPO, a provedora de Internet Vero, controlada pela gestora Vinci Partners, busca investidores que fiquem com uma parte ou toda a companhia, segundo a Agência Estado. Uma das interessadas seria a FiBrasil, empresa de redes de fibra ótica da Telefônica Brasil (VIVT4), da Telefónica Infra e do fundo de pensão canadense CDPQ. O negócio pode avaliar a Vero em até R$ 4 bilhões.
Leia também:
Fugindo da Petrobras: fundos investem em pequenas produtoras de petróleo
Fintech Stripe, a mais valiosa do mundo, reduz o próprio valuation
©2022 Bloomberg L.P.