Bloomberg Línea — O novo ranking QS Best Student Cities Ranking estabeleceu Buenos Aires (Argentina) como a melhor cidade da América Latina para fazer cursos técnicos e pós-graduação, destacando-se entre as 164 cidades do mundo incluídas na pesquisa.
Para fazer o ranking, o QS estabeleceu diferentes parâmetros para a inclusão de um cidade. Um dos primeiros critérios é que a cidade deve ter uma população de mais de 250 mil habitantes na área metropolitana e ter pelo menos duas universidades no QS World University Rankings.
No ranking global, sete cidades americanas se destacaram Confira sua posição no ranking e os programas de destaque em cada uma delas:
Buenos Aires ficou em 22º lugar entre as 164 cidades, com pontuação de 84,2 de 100 pontos. A Pontifícia Universidade Católica da Argentina figura como uma das que possui um dos melhores programas a serem estudados na cidade, com um doutorado em Sociologia.
No “Top 7″ da América Latina está Santiago do Chile na 57ª posição e com uma pontuação de 66,9, com destaque para o doutorado em Educação e Sociologia e para os melhores programas a serem estudados na cidade oferecidos pela Universidad Alberto Hurtado.
Um pouco abaixo no ranking está a Cidade do México, em 68º lugar, com pontuação de 60,9. Além disso, Monterrey também entrou no ranking como a segunda cidade do país a entrar para o Top Global, com pontuação de 51,7, ficando em 97º lugar.
No México, os programas de maior destaque são a engenharia em sistemas automotivos no Instituto Politécnico Nacional e a especialização em tomada de decisão pública e ciência de dados (ETD) do Instituto Tecnológico de Monterrey.
São Paulo está em 80º lugar e Bogotá (Colômbia) em 98º lugar, com pontuação de 57,4 e 51,5, respectivamente. Por último, mas não menos importante, Lima (Peru) teve pontuação de 46,0 e ficou fora do Top 100, chegando à 115ª posição.
Em nível global, as melhores cidades para estudar são Londres, no Reino Unido (100 pontos); Munique, na Alemanha (97,4); e Seul, na Coreia do Sul (96,1).
Para fazer esse ranking, a QS também leva em consideração a população de estudantes das cidades, o número de alunos internacionais, a qualidade de vida em cada cidade e os custos da mensalidade e de vida para os estudantes.
Estas são as seis categorias analisadas pela QS Quacquarelli Symonds para consolidar o ranking: classificação das universidades, diversidade de estudantes, atratividade, empreendedorismo, acessibilidade de preços e voz dos estudantes.
“Cada uma delas (categorias) recebe a mesma ponderação no cálculo geral do índice, embora os indicadores dentro de cada categoria possam ter pesos diferentes”, disse a consultoria em seu site.
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