Universidade de Wuhan identifica caso de cólera e gera temores de disseminação

Doença virulenta pode matar em poucas horas se não for tratada, mas maioria dos infectados não terá sintomas

Doença causa fortes diarreias e pode matar se não for tratada
Por Bloomberg News
11 de Julho, 2022 | 12:34 PM

Bloomberg — A Universidade Wuhan na China relatou um caso de cólera, apressando-se para rastrear contatos e conter o potencial de propagação.

O departamento de saúde do distrito disse ter coletado amostras, rastreado contatos e fechado alguns locais para desinfecção depois da constatação de que um aluno tinha a doença. Nenhum outro caso foi detectado até o momento, segundo o departamento.

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A cólera, doença virulenta que se espalha através de alimentos e água contaminados e causa diarreia aguda, é relativamente rara na China: um caso foi encontrado em março e cinco foram detectados no ano passado. Mas esse possível surgimento em Wuhan, primeiro epicentro da covid-19, ocorre em um momento em que o sistema de saúde da China enfrenta um escrutínio sem precedentes, pois as infecções por coronavírus se propagam por todo o país apesar da dura abordagem de tolerância zero projetada para erradicar o vírus.

A Universidade Wuhan disse em declaração que colocou em quarentena três contatos próximos do paciente e testou cerca de 250 pessoas durante o fim de semana. A escola está operando normalmente.

A China classifica a cólera como uma doença “Classe A”, a designação mais forte e compartilhada apenas pela peste bubônica.

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A maioria dos infectados não terá sintomas ou terá sintomas leves e podem ser tratados com reidratação oral, mas a cólera pode matar em poucas horas se não for tratada, de acordo com a Organização Mundial da Saúde.

--Este texto foi traduzido por Bianca Carlos, localization specialist da Bloomberg Línea.

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