Estrela do basquete dos EUA é ‘peão político’ da guerra de Putin, diz esposa

Brittney Griner foi acusada de tráfico de drogas ao tentar sair da Rússia com óleo de cannabis em cartuchos para cigarros eletrônicos

Atleta foi acusada de tráfico de drogas
Por Akayla Gardner
05 de Julho, 2022 | 03:17 PM

Bloomberg — Brittney Griner, jogadora da Women’s National Basketball Association dos Estados Unidos, a WNBA, escreveu para o presidente Joe Biden, suplicando por sua extradição juntamente com americanos detidos na Rússia.

Griner disse a Biden que está “morrendo de medo de ficar no país para sempre”, segundo a Associated Press.

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A jogadora da WNBA foi detida em Moscou em fevereiro depois que a polícia a acusou de tentar levar ilegalmente óleo de cannabis para o país em cartuchos para cigarros eletrônicos. A esposa de Griner, Cherelle, disse que a jogadora é “um peão político”.

Lindsay Kagawa Colas, representante de Griner, entregou a carta à Casa Branca, mas não estava imediatamente disponível para comentários.

Griner, duas vezes medalhista de ouro nas Olimpíadas, recebeu acusações de tráfico de drogas na Rússia, onde pode pegar até 10 anos de prisão se for condenada. O conselheiro de segurança nacional, Jake Sullivan, disse na semana passada que os EUA consideram que Griner foi detida erroneamente e que as autoridades estão trabalhando ativamente para resolver o caso.

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“O governo dos EUA continua trabalhando agressivamente e está usando todos os meios disponíveis para trazê-la de volta”, disse a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Adrienne Watson, em declaração no fim desta segunda-feira (4).

A jogadora da WNBA foi detida em Moscou em fevereiro depois que a polícia a acusou de tentar levar ilegalmente óleo de cannabis para o país em cartuchos para cigarros eletrônicos. A esposa de Griner, Cherelle, disse que a jogadora é “um peão político”.

O julgamento em Moscou começou na última sexta-feira (1º), sendo este o caso mais recente envolvendo americanos detidos por autoridades russas em meio a laços que já estão se deteriorando.

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Em junho, um tribunal russo condenou outro americano, Marc Fogel, ex-diplomata dos EUA e professor de Moscou, a 14 anos de prisão por tráfico de cannabis. Ele afirmou que levava a maconha para fins medicinais.

--Este texto foi traduzido por Bianca Carlos, localization specialist da Bloomberg Línea.

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