Bloomberg Línea — Bom dia! Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças.
A busca por empresas com histórico positivo e resistentes à turbulência nos mercados tem sido um tema-chave entre grandes investidores e analistas. Para a carteira de julho, os papéis de commodities e do setor financeiro continuam liderando as preferências de investidores na bolsa brasileira.
Mas este mês houve uma mudança: algumas empresas ligadas ao varejo passaram a figurar entre as recomendações. É o que mostra um levantamento feito pela Bloomberg Línea com 14 corretoras e bancos de investimento.
As commodities seguem ganhando a atenção do mercado em um cenário de alta dos preços. A avaliação é de que o desempenho negativo recente foi exagerado - uma queda da ordem de 24% desde a máxima alcançada em março -, dado que os preços de minério de ferro permaneceram resistentes no primeiro semestre do ano, ainda refletindo a diminuição dos estoques da commodity e a sólida produção de aço chinesa.
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Na trilha dos Mercados
As negociações nos mercados internacionais voltam à normalidade com a retomada das operações de Wall Street, que ontem fechou por feriado nos Estados Unidos. O mercado está hesitante. Entre as bolsas europeias e os contratos futuros de índices nos EUA, o tom positivo do começo da manhã deu lugar a uma desvalorização.
✳️ Mais medidas anti-inflação? O contexto econômico é incerto e conturbado, mas trouxe um certo alento a notícia de que o governo americano considera remover ou reduzir algumas tarifas aduaneiras da era Trump sobre mercadorias chinesas. Altos funcionários americanos e chineses discutiram o tema ontem e um anúncio formal é aguardado para esta semana.
📈 Não só aumento de juro. Se o alívio tributário sobre centenas de bilhões de dólares em produtos chineses for efetivado, ajudará a diminuir os custos das mercadorias de uso corrente. Desta forma, a equipe de Joe Biden abriria uma frente de combate à inflação adicional à política de alta dos juros, estratégia que está levando os investidores a temerem por uma recessão econômica.
🌊 Na onda. Mas os bancos centrais mundiais continuam surfando a onda dos juros: mais de 80 autoridades monetárias subiram suas taxas este ano na tentativa de domar a inflação. A Austrália foi o último país a elevar o custo do seu dinheiro, para 1,35%, confirmando nesta madrugada a expectativa de aumento de 0,50 ponto percentual. Este foi o terceiro aumento consecutivo do juro, que acumula um incremento de 125 pontos base desde maio.
🟢 As bolsas ontem: Feriado nos EUA, Stoxx 600 (+0,54%), Ibovespa (-0,35%)
O mercado norte-americanos não operaram ontem devido ao feriado do Dia da Independência. Mas os futuros de índices dos EUA caíram em meio a temores dos investidores sobre a inflação crescente e persistente (o que deixou pouco espaço para o Fed abrandar seu aperto monetário) e uma possível recessão econômica. Como informou a Bloomberg, as ações em todo o mundo estão experimentando a pior venda em pelo menos três décadas.
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No radar
Esta é a agenda prevista para hoje:
• Indicadores PMIs: Zona do Euro, Alemanha, França, Reino Unido, Itália, Espanha, Hong Kong, Brasil
• Estados Unidos: Encomendas à Indústria/Mai, Pedidos de Bens Duráveis Excl. Defesa/Mai
• Europa: Espanha (Confiança do Consumidor)
• América Latina: Brasil (Produção Industrial/Mai, Balanço Orçamentário/Mai); México (Confiança do Consumidor)
• Bancos centrais: Decisão sobre os juros da Austrália. BoE: ata da reunião de política monetária, relatório de estabilidade financeira e pronunciamento de Andrew Bailey (presidente do BoE )
📌 Para a semana:
• Quarta-feira: Ata do FOMC/Fed. EUA: Indicador PMI, índice ISM de serviços, Pesquisa JOLTS sobre o mercado de trabalho
• Quinta-feira: Informe do BCE sobre sua reunião política de junho. Christopher Waller e James Bullard, do Fed, se pronunciam. Relatório sobre os estoques de petróleo bruto do EIA
• Sexta-feira: Relatório de emprego dos EUA de junho. Discurso da presidente do BCE, Christine Lagarde
Destaques da Bloomberg Línea
• Como essa operadora manteve os celulares da Ucrânia funcionando mesmo com a guerra
• Quem é Silvina Batakis, nova ministra da Economia da Argentina
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