Bloomberg — As ações brasileiras são amplamente consideradas “baratas” pelos investidores norte-americanos, mas eles aguardam novos catalisadores antes de um possível aumento de posições no país, de acordo com estrategistas do Itaú BBA liderados por Marcelo Sá.
“O otimismo que vimos no primeiro trimestre, com grandes fluxos estrangeiros para o Brasil, não existe mais, pois os investidores pareciam neutros ou underweight (com exposição abaixo da média do índice de referência) em Brasil”, escreveram os estrategistas em relatório de 3 de julho, após reuniões com mais de 26 instituições.
Depois de registar o seu pior mês desde o início da pandemia no mês passado, o índice Ibovespa agora é negociado a cerca de 6,0 vezes o lucro estimado, contra uma média histórica de 10 anos de 11,6 vezes e também abaixo dos múltiplos de pares regionais.
Os principais fatores macroeconômicos para o mercado acionário local são a inflação e as taxas de juros, e muitos investidores têm se perguntado quando o Banco Central iniciará o processo de corte da taxa Selic, segundo o Itaú BBA.
A maioria dos investidores concorda com a recomendação do banco para uma alocação maior em nomes de valor nos próximos meses.
“No entanto, eles acreditam que esses fluxos mudarão rapidamente para nomes de crescimento/domésticos assim que houver mais visibilidade sobre o momento ou a magnitude do corte da taxa de juros.”
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