Quais países mais guardaram dinheiro durante a pandemia

Mais da metade apenas guardou o dinheiro e menor percentual vai usar as economias para viajar durante o pós-pandemia

Indonésios foram os que mais economizaram
Por David Goodman (London)
20 de Junho, 2022 | 04:26 PM

Bloomberg — Mais da metade dos consumidores das grandes economias do mundo deixaram de poupar durante a pandemia, segundo pesquisa.

O levantamento foi feito em 18 países pela empresa de pesquisas YouGov e foi compartilhado exclusivamente com a Bloomberg News. A pesquisa desafia a ideia de que as famílias acumularam uma proteção contra uma crise cada vez mais profunda do custo de vida.

PUBLICIDADE

A YouGov disse que 51% dos entrevistados não conseguiram aumentar suas economias durante a pandemia. O índice mais baixo foi o da Alemanha, com 39%, enquanto a da Itália foi de apenas 40%. Estados Unidos, Reino Unido e Canadá também tiveram resultados abaixo de 50%.

Menos da metade dos consumidores no mundo conseguiram aumentar suas economias durante a pandemia

A pesquisa abrange 20 mil adultos em 18 países e reduz as esperanças de que um excesso de poupança global ajude as famílias a enfrentar um aumento na inflação. Em vez disso, traz um panorama desigual das finanças, possivelmente abrindo caminho para o aprofundamento da desigualdade nos próximos meses.

A pesquisa da YouGov também sugere que quem poupou raramente gasta em itens de luxo. Entre os que economizaram, cerca de metade tem conseguido segurar o dinheiro extra. Mais de um quarto gastou o dinheiro para pagar contas ou outros gastos essenciais.

PUBLICIDADE
  De cima para baixo: consumidores deixaram o dinheiro guardado; pagaram contas ou compraram itens essenciais; gastaram com reformas ou mudança de residência; tiveram outros gastos; ou pagaram viagens após o fim das restirções

Apenas 13% usaram o dinheiro poupado com férias e eventos sociais desde que as restrições da pandemia foram suspensas, e 19% usaram o dinheiro para reformas ou mudança de casa.

Veja mais em Bloomberg.com

Leia também

PUBLICIDADE

Chile: como foram os 100 primeiros dias de Gabriel Boric no poder

Mercado cripto perde até investidores veteranos com efeito manada