Bloomberg — Profissionais de todos os tipos têm largado seus empregos na debandada de postos de trabalho nos Estados Unidos, chamada de “Great Resignation”. Mas os Millennials são os mais propensos a sair.
Cerca de dois terços dos empregadores dizem que Millennials americanos largam mais o emprego que a Geração Z, e que essa geração de trabalhadores na faixa entre 26 e 40 anos tem a maior taxa de rotatividade em suas empresas, segundo pesquisa com 72 executivos que empregam cerca de 400.000 pessoas.
Um terço dos entrevistados disse que os funcionários da Geração Z, entre 20 e 25 anos, são os que mais saem, e apenas 4% disseram que a Geração X, na casa dos 40 e 50, são os que mais desistem.
Os últimos dois anos destacaram “uma crescente desconexão entre as chefias e suas linhas de frente”, disse Mark Williams, diretor administrativo para Europa, Oriente Médio e África da WorkJam, a empresa de software que realizou a pesquisa. “Os funcionários não se sentem ouvidos e valorizados.”
Empresas de todos os setores e países têm lutado contra o aumento da rotatividade e trabalhadores continuam a abandonar seus empregos em números recordes. As saídas foram alimentadas em parte por uma sensação crescente durante a pandemia de que a vida é muito curta para ficar preso a um trabalho insatisfatório.
Isso é confirmado pela pesquisa, que sugeriu que o motivo mais comum para as saídas da Geração Z foi a falta de valorização, seguida por um desejo de mais flexibilidade e frustração com a progressão na carreira.
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