Bloomberg — O governo Biden está suspendendo sua exigência de que viajantes internacionais testem negativo para coronavírus antes de voarem para os Estados Unidos. A medida acontece em meio à pressão de companhias aéreas, que consideram as regras atuais excessivas e as culpam pela queda nas compras de passagens.
A mudança entrará em vigor logo após a meia-noite de 12 de junho e será reavaliada pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) em 90 dias, de acordo com um alto funcionário do governo que pediu anonimato para detalhar o plano antes de ser formalmente anunciado.
Atualmente, viajantes internacionais que voam para os EUA são obrigados a apresentar um teste negativo de coronavírus realizado um dia antes do voo de partida para o país.
Segundo o funcionário, a agência de saúde americana ainda pode restabelecer a exigência caso surja uma nova variante preocupante do vírus. O governo continuará recomendando testes antes das viagens aéreas, mas acredita que as vacinas contra a covid-19 e novos tratamentos tornaram possível aliviar a exigência.
As ações de companhias aéreas subiam em Nova York com a notícia, com o índice S&P de transportadoras revertendo as perdas iniciais para alta da ordem de 1% às 10h40 (horário de Brasília). Os papéis da American Airlines (AAL) avançavam 1,8%, os da United Airlines (UAL) subiam 1% e os da Delta Air Lines (DAL) estavam ligeiramente positivos.
Nas últimas semanas, os principais executivos das companhias aéreas disseram que os passageiros estavam preocupados em reservar viagens internacionais e correrem o risco de ficarem presos em países estrangeiros, por testarem positivo para covid. Embora as compras de passagens aéreas domésticas tenham se recuperado em grande parte para os níveis pré-pandemia, as viagens internacionais ainda não.
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