Venda do Chelsea para grupo liderado por Boehly deve ser concluída na segunda

A oferta vencedora de Boehly é apoiada pela empresa de private equity Clearlake Capital, que tem sede na Califórnia, nos EUA

O governo do Reino Unido aprovou a venda do Chelsea a Todd Boehly por 4,25 bilhões de libras (US$ 5,3 bilhões)
Por Foster Wong
29 de Maio, 2022 | 03:42 PM

Bloomberg — A venda do Chelsea Football Club para um grupo liderado por Todd Boehly e Clearlake Capital deve ser concluída na segunda-feira (31). O clube londrino disse em comunicado que um acordo final e definitivo foi firmado e que será atualizado após a conclusão do acordo.

O governo do Reino Unido aprovou a venda do clube de futebol por 4,25 bilhões de libras (US$ 5,3 bilhões), encerrando a era de quase 20 anos de propriedade do bilionário russo Roman Abramovich. Abramovich foi forçado a colocar a equipe à venda pouco antes de ser sancionado como parte da resposta do Reino Unido à guerra da Rússia na Ucrânia.

Sob o comando de Abramovich, a equipe conquistou o título da Premier League da Inglaterra cinco vezes, a Liga dos Campeões da Europa duas vezes e ganhou um total de 21 troféus em 19 anos.

Como parte do acordo, o grupo Boehly concordou em investir £ 1,75 bilhão nos estádios Stamford Bridge e Kingsmeadow do clube, bem como em sua equipe feminina, academia de desenvolvimento de jovens jogadores e Chelsea Foundation. A oferta vencedora de Boehly é apoiada pela empresa de private equity Clearlake Capital, com sede na Califórnia, nos Estados Unidos.

PUBLICIDADE

Em um comunicado separado, Abramovich disse que a propriedade do Chelsea “vem com grande responsabilidade” e seu objetivo é garantir que o próximo proprietário possa alcançar o sucesso tanto para as equipes masculinas quanto femininas.

“Ao entregar o Chelsea aos seus novos guardiões, gostaria de desejar-lhes o melhor sucesso, dentro e fora do campo”, disse Abramovich no comunicado, acrescentando que “milhões de pessoas agora se beneficiarão da nova fundação de caridade. que está sendo desenvolvida”.

Veja mais em bloomberg.com

Leia também:

Do estrela Michelin ao PF: a inflação no almoço no centro financeiro do país

Exclusivo: David Vélez, CEO do Nubank: ‘não vemos necessidade de demissões’