Breakfast

Profecias de um ‘guru’ cripto para as NFTs

Também no Breakfast: Apoio da China a economia local ajuda a levantar os mercados; Elon Musk vem ao Brasil para reunião com Bolsonaro e empresários e Risco de estagflação assombra mundo abalado pela guerra

20 de Maio, 2022 | 07:11 AM
Tempo de leitura: 3 minutos

Bom dia! Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças.

O pioneiro da criptomoedas e fundador da stablecoin Tether Brock Pierce sentencia: a grande maioria dos tokens não-fungíveis (NFTs) vai falhar porque a barreira para criar um novo NFT é tão baixa que todos estão tentando fazer isso.

“A comunidade está fazendo projetos e muitos deles não são muito bons. Muitos deles são como o mercado especulativo de IPOs nos anos 1999, só que nem todos podem torná-los públicos”, disse ontem no evento Bloomberg New Economy Forum, realizado no Panamá.

De acordo com Pierce, que também é presidente da organização sem fins lucrativos Bitcoin Foundation, as pessoas que compram NFTs podem fazê-lo para ser parte de um grupo ou comunidade, mas não devem esperar liquidez.

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➡️ Com o recente colapso das stablecoins Terra USD e Luna, o pai do Tether - que deixou o negócio e agora pretende se tornar político - diz que essas criptomoedas eram stablecoins de algoritmos experimentais.

☝🏼 “Não confie tanto em algo tão novo, mas o fato de o público de varejo estar aprendendo a acessar os mercados financeiros é uma coisa boa. Uma das lições disso é gerenciar seus ativos, não colocá-los todos na mesma cesta.”

👾 Vale dizer que, em outubro de 2021, Pierce comprou NFTs do fundador do Atari, Nolan Bushnell. Também investiu no nft. com e adquiriu o primeiro NFT de Mick Jagger.

Leia a matéria completa no site da Bloomberg Línea.

Na trilha dos Mercados

Os investidores regressam à renda variável. Com isso, tanto as bolsas europeias como os contratos futuros de índices nos Estados Unidos se recuperavam nos primeiros negócios da manhã. Desta vez, a China ajuda a turbinar as operações.

🇨🇳 Empurrão à economia chinesa. O banco central do país asiático reduziu o juro dos empréstimos de cinco anos em um valor superior ao esperado, numa clara tentativa de compensar o impacto dos lockdowns pelos surtos de Covid-19 na economia, sobretudo no mercado imobiliário.

🤯 Dilema Inflação x Economia (ainda) no radar. Isso não quer dizer que se dissiparam as preocupações de que uma política monetária mais restritiva freie em seco a economia dos Estados Unidos. O temor com relação à dose do remédio para tratar a inflação galopante tem sido uma máxima dos mercados globais, que rumavam para uma sequência - histórica - de sete semanas em queda.

📊 De olho na macro. Na Europa, o destaque do dia é a confiança ao consumidor na Zona do Euro, que deve mostrar deterioração. Nos EUA, hoje a agenda está fraca.

⏺️ Ontem, o indicador de atividade industrial compilado pelo Fed de Filadélfia mostrou uma piora mais forte que a projetada pelos analistas. Caiu para 2,6 em maio, contra 17,6 no mês anterior - o menor nível de atividade desde o começo de 2020, o que sugere que talvez o Fed não precise utilizar toda a sua artilharia para esfriar a economia e, com isso, debelar as pressões inflacionárias.

Um panorama dos mercados, hoje ajudados por notícias da China

🟢 As bolsas ontem: Dow Jones (-0,75%), S&P 500 (-0,58%), Nasdaq Composite (-0,26%), Stoxx 600 (-1,37%), Ibovespa (+0,71%)

Em uma sessão em que as bolsas de valores lutaram para manter os números no azul, as preocupações sobre uma política monetária mais restritiva pesaram sobre o desempenho da bolsa de valores no final. A venda maciça de ações esta semana deixou o S&P 500 à beira de seu sétimo declínio semanal, a maior sequência desde que a bolha da internet estourou há mais de duas décadas, segundo a Bloomberg.

Saiba mais sobre o vaivém dos Mercados

No radar

Esta é a agenda prevista para hoje:

EUA: Contagem de Sondas Baker Hughes

Europa: Zona do Euro (Confiança do Consumidor/Mai); Alemanha (IPP/Abr); Reino Unido (Vendas no Varejo/Abr)

América Latina: Brasil (Receita Tributária Federal); Argentina (Balanço Orçamentário/Abr)

Bancos centrais: Discursos de Edouard Fernandez-Bollo e Philipe Lane (BCE); Huw Pill (BoE); Joachim Nagel (presidente do Bundesbank)

Balanço: Deere & Company

Destaques da Bloomberg Línea

• Elon Musk se dirige ao Brasil para reunião com Bolsonaro e empresários

Xiaomi tem primeira queda de vendas da história, prejudicada por lockdowns

Apple prepara óculos de realidade virtual como próxima grande aposta

Coreia do Norte ignora ajuda de fora e vacina para surto de covid-19

Eletrobras: é hora de comprar a ação antes da privatização?

E mais na versão e-mail do Breakfast:

• Também é importante: Risco de estagflação assombra mundo abalado pela guerra; Alívio nas sanções dos EUA à Venezuela beneficiaria empresas brasileiras; Aposta agro do Pátria vende R$ 1 bi em insumos e será paga em soja e milho e Decolar supera ômicron: reservas cresceram 118% no 1° trimestre

• Opinião Bloomberg: Chamar homens de ‘careca’ não é assédio sexual – ponto

• Pra não ficar de fora: Airbnbs superam apartamentos disponíveis para morar em Nova York

⇒ Essa foi uma pequena amostra do Breakfast, que na versão completa inclui muitas outras notícias de destaque do Brasil e do mundo.

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Edição: Michelly Teixeira | News Editor, Europe