Conselho do Fed emprega apenas um economista negro

Lisa Cook tornou-se a primeira governadora negra no Conselho quando foi confirmada esta semana

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Bloomberg — O Federal Reserve emprega apenas um economista negro e nenhuma economista negra em seu Conselho em Washington, de acordo com os últimos dados de diversidade do banco central americano.

Os dados mostram que a grande maioria de sua força de trabalho de economistas com PhD - cujas pesquisas ajudam a instituição a definir políticas para a maior economia do mundo - é do sexo masculino e branco. A representação fica aquém para negros, hispânicos, índios americanos e nativos havaianos em comparação com a população do país.

O Fed foi criticado por não representar adequadamente a economia que cobre. Criado em 1913, o BC americano nunca foi liderada por uma pessoa de cor. Lisa Cook tornou-se a primeira governadora negra no Conselho quando foi confirmada esta semana. Nenhum hispano-americano jamais fez parte do Conselho ou liderou um dos bancos centrais regionais.

Os hispano-americanos representam 9,4% dos economistas de todo o sistema, enquanto mais de 18% da população dos EUA se identifica como hispânica, e apenas 14 economistas em todo o sistema são negros, ou cerca de 1,5%, contra cerca de 12% da população do país. Nenhum dos economistas se identifica como nativo havaiano ou índio americano.

Os números, divulgados publicamente pela primeira vez, mostram a composição racial e étnica dos 945 economistas do Fed, que estão divididos igualmente entre o Conselho de Governadores em Washington e os 12 bancos regionais em todo o país. Mais de 70% dos economistas do sistema são brancos e três quartos são homens.

O banco central é o maior empregador de economistas com nível de doutorado nos EUA e é encarregado de conduzir a economia mantendo preços estáveis e emprego máximo.

Um ponto positivo para a diversidade dos economistas está no emprego de asiáticos-americanos no Fed, que representam quase 17% dos economistas, contra 5,6% da população dos EUA. As mulheres representam pouco menos de um quarto dos economistas do sistema.

Os dados para assistentes de pesquisa, jovens economistas em formação, mostram um pouco mais de diversidade. Cerca de 66% dos 393 assistentes de pesquisa do sistema são brancos.

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