Ibovespa tem sessão instável e fecha no vermelho com aversão a risco

After Hours: Já o dólar avançou na sessão, com investidores buscando ativos de proteção

After hours
06 de Maio, 2022 | 05:39 PM

Bloomberg Línea — O principal índice da Bolsa brasileira (IBOV) teve uma sessão volátil nesta sexta-feira (6), após perdas fortes na véspera em dia de ressaca pós-Fed. Hoje, apesar da pressão baixista vinda dos índices acionários americanos, o avanço dos papéis da Petrobras (PETR4)(PETR3) e de bancos, como Itaú (ITUB4) e Bradesco (BBDC4) ajudaram a equilibrar o Ibovespa. Já o dólar avançou na sessão, com investidores buscando ativos de proteção.

A Petrobras apresentou bons resultados no primeiro trimestre graças ao crescimento da produção de petróleo durante o rali deste ano, provocando uma repreensão do presidente Jair Bolsonaro, que quer conter os preços dos combustíveis antes das eleições de outubro.

O maior produtor de petróleo da América Latina anunciou R$ 48,5 bilhões em dividendos adicionais a serem pagos em 2022, que correspondem principalmente aos resultados do primeiro trimestre. Supera os R$ 44,56 bilhões que registrou no lucro líquido do período.

A volatilidade continua a dominar os mercados financeiros, com as ações caindo à medida que os últimos dados de empregos nos EUA consolidaram as expectativas de que o Federal Reserve permanecerá em seu caminho de aumento de taxas para combater a inflação teimosamente alta.

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No final de uma semana marcada por negociações instáveis, reversões rápidas e ansiedade elevada, o S&P 500 atingiu seu nível mais baixo em cerca de um ano. Embora o benchmark tenha negociado suas baixas da sessão, ele não conseguiu permanecer no verde. O indicador registrou sua quinta queda semanal consecutiva - a mais longa sequência de derrotas desde junho de 2011. O Nasdaq 100, pesado em tecnologia, teve desempenho inferior Os rendimentos do Tesouro de 10 anos permaneceram acima de 3%, enquanto o dólar avançou.

Confira como fecharam os mercados nesta quinta-feira (5):

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Kariny Leal

Jornalista carioca, formada pela UFRJ, especializada em cobertura econômica e em tempo real, com passagens pela Bloomberg News e Forbes Brasil. Kariny cobre o mercado financeiro e a economia brasileira para a Bloomberg Línea.