Bloomberg — A Mastercard (MA) disse que está expandindo um esforço anterior para vincular os bônus de executivos às suas metas ambientais, sociais e de governança.
A empresa agora vinculará a remuneração de todos os funcionários às metas ESG, depois de fazê-lo apenas para aqueles no nível de vice-presidente executivo e acima, disse o CEO Michael Miebach em um memorando à equipe na terça-feira (19).
A Mastercard se concentrará especificamente nas metas para reduzir suas emissões de carbono, melhorar a inclusão financeira e alcançar a paridade salarial de gênero. A empresa sediada em Purchase, no estado de Nova York, incorporará as metas em sua pontuação corporativa anual, que também leva em conta receitas e ganhos, e é uma das métricas usadas para determinar os níveis de bônus.
“Estamos vinculando compensação a emissões, inclusão financeira e disparidade salarial de gênero porque temos um impacto substancial nessas áreas e porque elas se alinham estreitamente com nossa visão”, disse Miebach no memorando.
A Mastercard se comprometeu em novembro a atingir emissões líquidas zero de gases de efeito estufa até 2040, uma década antes do planejado anteriormente.
A empresa também avançou na redução da diferença salarial de gênero, com as funcionárias mulheres agora ganhando 93 centavos para cada dólar que os funcionários do sexo masculino ganham em média, uma melhoria em relação aos 92,4 centavos relatados em 2020.
Em comunicado ano passado, a Mastercard disse que a decisão de vincular formalmente os incentivos anuais dos executivos às suas metas ESG poderia aumentar ou diminuir os pagamentos em até 10 pontos percentuais, dependendo de como a empresa se saísse nessas metas.
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