Bloomberg — O banco central da Argentina elevou as taxas de juros pela quarta vez este ano depois que dados de inflação divulgados no início do dia mostraram que os preços subiram no ritmo mensal mais rápido em 20 anos.
A autoridade monetária aumentou sua taxa de referência Leliq em 250 pontos base para 47%, de acordo com um comunicado distribuído na noite de quarta-feira. O aumento dos juros também eleva a taxa anual efetiva, que representa os juros compostos, para 58,7%, colocando-a acima da inflação anual atual de 55,1%.
Autoridades do banco central aumentaram as taxas depois que a agência de estatísticas publicou dados mostrando que os preços subiram 6,7% em março, o ritmo mensal mais rápido desde 2002.
O aumento dos preços internacionais de alimentos e energia como resultado da invasão da Ucrânia pela Rússia combinado com fatores locais, como o aumento do preço dos combustíveis e um ritmo acelerado de desvalorização do peso oficial, levaram a uma inflação mais robusta em março.
A Argentina também está aumentando as taxas para cumprir seu acordo de US$ 44 bilhões com o Fundo Monetário Internacional, que exige que o governo mantenha as taxas de juros, medidas pela taxa anual efetiva, acima da inflação.
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