Goldman vê inflação perto do pico e risco de recessão maior

Nos EUA, interesse em ativos de energia, tecnologia e digitais se tornaram o foco de investidores de patrimônio elevado

Especialistas acreditam que pico será de menos de 4% este ano
Por Claire Ballentine e Ben Stupples
07 de Abril, 2022 | 02:22 PM

BLoomberg — O Goldman Sachs (GS) espera que a inflação dos Estados Unidos fique abaixo de 4% este ano, e que as ações fiquem relativamente estáveis, de acordo com Meena Lakdawala-Flynn.

“Nos EUA, achamos que a inflação está atingindo o pico agora”, disse nesta quinta-feira (7) Lakdawala-Flynn, chefe de gestão global de patrimônio privado, durante o Bloomberg Wealth Summit em Nova York. “Acreditamos que a probabilidade de uma recessão aumentou para 2023.”

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Ela disse que os clientes de patrimônio elevado atendidos por sua unidade estão focados na lucratividade e estão procurando exposição a ativos em assistência médica, energia e tecnologia, assim como o setor imobiliário.

“Em ações, recomendamos que nossos clientes tenham exposição a nomes que tenham poder de precificação e margens fortes”, disse Lakdawala-Flynn, que lidera o negócio desde o início de 2021, juntamente com John Mallory.

Ela também disse que há interesse em ativos digitais como NFTs e criptomoedas.

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O Goldman adicionou dezenas de consultores à sua unidade de patrimônio privado na Europa, Oriente Médio e África nos últimos anos, buscando diversificar os fluxos de receita além de seus principais pontos fortes, as áreas de fusões e aquisições e trading.

O banco também procurou ampliar a gama de clientes que visa com seus serviços de consultoria patrimonial.

Embora a gestão de patrimônio privado se concentre no segmento de patrimônio líquido ultra alto, incluindo indivíduos, famílias e fundações, o banco também atende ao público com patrimônio líquido alto por meio da filial Ayco e da divisão de gestão financeira pessoal.

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A receita da unidade de gestão de patrimônio aumentou 25% em 2021, chegando a US$ 7,5 bilhões. Havia cerca de US$ 751 bilhões em ativos sob gestão no final do ano.

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