Bloomberg — Na cidade de Nova York e em D.C., existe diferença de remuneração entre gêneros – são os homens com menos de 30 anos que ganham menos.
Em todo o país, as mulheres nessa faixa etária ganham cerca de 93 centavos de dólar em comparação com os homens. Mas em 22 das 250 áreas metropolitanas dos Estados Unidos, as mulheres com menos de 30 anos ganham o mesmo ou mais do que os homens, de acordo com uma análise dos dados do Census Bureau por parte do Pew Research Center. O relatório, que tomou como base os ganhos médios anuais de 2019, não reflete o impacto da pandemia.
A desigualdade de gênero em favor de mulheres com menos de 30 anos em Nova York e Washington é pequena – elas ganham 102% do que seus colegas homens – mas é rara o suficiente para receber destaque. A análise do Pew mostra paridade para pessoas nessa faixa etária na área metropolitana de Los Angeles.
No geral, o Pew descobriu que cerca de 16% das mulheres com menos de 30 anos que trabalhavam em período integral moravam em cidades onde estão em paridade ou acima.
Para o restante das mulheres americanas desse grupo, a diferença salarial continua sendo uma realidade inevitável. Elas ganham de 90 a 99% do que seus colegas homens ganham em 107 áreas metropolitanas e 80 a 89% em outras 103 cidades.
E embora a desigualdade de gênero tenha diminuído para as mais jovens à medida que mais mulheres completam o ensino superior, a diferença salarial piora com a idade, em parte devido à chamada penalidade da maternidade.
De uma perspectiva regional, as áreas metropolitanas do Centro-Oeste dos EUA tendem a ter maiores diferenças salariais de gênero entre trabalhadores com menos de 30 anos, com as mulheres ganhando cerca de 90% do que os homens, segundo o relatório do Pew.
As mulheres nessa faixa etária ganham 79% ou menos do que os homens ganham em 18 áreas metropolitanas. Essas regiões incluem Tuscaloosa, no Alabama, Baton Rouge, em Louisiana, Mansfield, em Ohio, Odessa, no Texas, e Elkhart, em Indiana.
--Com a colaboração de Alex Tanzi.
--Este texto foi traduzido por Bianca Carlos, localization specialist da Bloomberg Línea.
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