Bloomberg Línea — O Ministério da Saúde recomendou nesta quarta-feira (23) que idosos acima dos 80 anos recebam uma segunda dose de reforço contra a covid-19. A aplicação deve ser feita quatro meses após a primeira dose de reforço, ou terceira dose.
A orientação do Ministério é que a aplicação seja feita, preferencialmente, com a vacina da Pfizer. Estados e municípios já estão autorizados a iniciar essa etapa de vacinação, que tem estimativa de 4,6 milhões de brasileiros a serem imunizados.
A necessidade da aplicação da segunda dose de reforço em outras faixas etárias ainda são estudadas, de acordo com a nota da Saúde.
Vacinas da Janssen e da AstraZeneca também podem ser utilizadas no novo reforço de idosos como alternativas, independentemente do imunizante anterior.
O Ministério reforçou que há vacinas da Pfizer suficientes para aplicação neste grupo. Alguns estados também informaram que têm esses imunizantes em estoque.
A pasta seguiu a orientação da Câmara Técnica Assessora em Imunizações, que constatou a diminuição da efetividade das vacinas em idosos a partir de 3 a 4 meses depois da aplicação, que também pode ser explicada pelo envelhecimento natural do sistema imunológico e exige uma estratégia diferenciada para a proteção desse grupo.
O Brasil registrou queda de 60,4% na média móvel de óbitos por covid-19 desde o pico nas ocorrências causadas pela variante ômicron, de acordo com os registros da pasta. O dado foi de 895,36 em 18 de fevereiro para 354,3 ontem (21). Cerca de 91,38% da população acima de 12 anos já está imunizada com a primeira dose, e 85,35% desse mesmo público com a dose única ou segunda dose.
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