Ministério da Saúde determina 2ª dose de reforço para idosos acima de 80 anos

A aplicação deve ser feita quatro meses após a primeira dose de reforço contra covid, de acordo com a recomendação do Ministério da Saúde

A orientação do Ministério é que a aplicação do segundo reforço seja feita, preferencialmente, com a vacina da Pfizer
23 de Março, 2022 | 04:25 PM

Bloomberg Línea — O Ministério da Saúde recomendou nesta quarta-feira (23) que idosos acima dos 80 anos recebam uma segunda dose de reforço contra a covid-19. A aplicação deve ser feita quatro meses após a primeira dose de reforço, ou terceira dose.

A orientação do Ministério é que a aplicação seja feita, preferencialmente, com a vacina da Pfizer. Estados e municípios já estão autorizados a iniciar essa etapa de vacinação, que tem estimativa de 4,6 milhões de brasileiros a serem imunizados.

PUBLICIDADE

A necessidade da aplicação da segunda dose de reforço em outras faixas etárias ainda são estudadas, de acordo com a nota da Saúde.

Vacinas da Janssen e da AstraZeneca também podem ser utilizadas no novo reforço de idosos como alternativas, independentemente do imunizante anterior.

O Ministério reforçou que há vacinas da Pfizer suficientes para aplicação neste grupo. Alguns estados também informaram que têm esses imunizantes em estoque.

PUBLICIDADE

A pasta seguiu a orientação da Câmara Técnica Assessora em Imunizações, que constatou a diminuição da efetividade das vacinas em idosos a partir de 3 a 4 meses depois da aplicação, que também pode ser explicada pelo envelhecimento natural do sistema imunológico e exige uma estratégia diferenciada para a proteção desse grupo.

O Brasil registrou queda de 60,4% na média móvel de óbitos por covid-19 desde o pico nas ocorrências causadas pela variante ômicron, de acordo com os registros da pasta. O dado foi de 895,36 em 18 de fevereiro para 354,3 ontem (21). Cerca de 91,38% da população acima de 12 anos já está imunizada com a primeira dose, e 85,35% desse mesmo público com a dose única ou segunda dose.

Leia também

PUBLICIDADE

Como os influenciadores ganham dinheiro no TikTok?

Fintech brasileira adota piso salarial de R$ 7 mil para toda a empresa

Kariny Leal

Jornalista carioca, formada pela UFRJ, especializada em cobertura econômica e em tempo real, com passagens pela Bloomberg News e Forbes Brasil. Kariny cobre o mercado financeiro e a economia brasileira para a Bloomberg Línea.