Gigante chinesa Shein abre 1ª loja física no Brasil

Loja em formato pop-up da empresa de e-commerce fast fashion funcionará por três meses em shopping no Rio de Janeiro

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Bloomberg Línea — A gigante chinesa Shein, do “ultra-fast fashion”, que vem ganhando espaço no carrinho de consumidores brasileiros, inaugura nesta sexta-feira (18) sua primeira loja pop-up no Brasil. O anúncio vem em meio à forte presença do país no faturamento da companhia.

Com quase 500 metros quadrados e três mil itens à venda, entre roupas e acessórios, a loja ficará no shopping Village Mall, no Rio de Janeiro, e funcionará durante três meses com diversas ações promocionais no período. A inauguração desta sexta será restrita a convidados e influenciadores, com a abertura oficial ao público no sábado (19).

O projeto da loja foi desenvolvido pela V3A para a marca, com objetivo de reforçar a presença da Shein no mercado brasileiro. A ideia foi aproximar a multinacional de varejo do consumidor local, com elementos estéticos que reforçam os novos laços da Shein com a cultura brasileira, em especial a do Rio de Janeiro.

Fundada em 2012 com a filosofia de que “todos podem desfrutar da beleza da moda”, a Shein é hoje uma das maiores empresas de varejo e e-commerce de moda do mundo, enviando mercadorias para mais de 150 países.

A empresa é conhecida por produtos de baixo custo e grande variedade de coleções, incluindo ainda produtos diversos, como itens de beleza e para casa e animais de estimação.

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Ao lado da Shopee, a Shein faz parte de um grupo de e-commerces asiátios que vêm incomodando concorrentes brasileiros, liderando os downloads dos aplicativos de vestuário no Brasil.

Segundo relatório recente do banco de investimentos UBS, o app da Shein representou 45% dos downloads do setor em fevereiro, enquanto Enjoei (ENJU3) e Renner (LREN3) ficaram com fatias de 17% e 9%, respectivamente.

Olhando o histórico, o UBS (UBS) mostra o crescimento da Shein no Brasil, com uma fatia de 7,9% dos downloads, em 2019, que cresceu para 44,9%, em fevereiro deste ano. Já a Dafiti, que detinha a maior participação em 2019, de 23,5%, tem hoje 2,3%. Na lanterna, ficam Arezzo (ARZZ3) e Soma (SOMA3), segundo o levantamento do banco, com 0,8% e 1,9% dos downloads no último mês.

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